Ouça aqui as entrevistas conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki
Acompanhe também em:
O neurologista e pesquisador brasileiro Ricardo Nitrini, de 77 anos, é o vencedor do Prêmio Henry Wisniewski de Contribuição ao Longo da Vida, concedido pela Associação de Alzheimer a cientistas com contribuições expressivas e de impacto duradouro na área de Alzheimer e demência. A premiação aconteceu durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC, na sigla em inglês), promovida em Philadelphia, nos Estados Unidos. Nitrini realiza pesquisas sobre neurologia cognitiva e comportamental, especialmente na área de demência. Os estudos sobre a doença eram realizados na população europeia e Nitrini liderou pesquisas sobre a epidemiologia da demência no Brasil, revelando as parcelas mais afetadas no País. Ele também investigou novos métodos de diagnóstico voltados para a população brasileira. Além disso, ao identificar que a frequência da demência é muito maior em pessoas com baixa escolaridade, colaborou com estudos para a proteção dos cérebros desses indivíduos. Em entrevista à Rádio Eldorado, Nitrini disse que espera que o prêmio dê mais visibilidade e proporcione mais recursos para pesquisas. Ele luta pela criação de uma “Clínica da Memória”, numa estrutura junto ao Hospital das Clínicas da USP, para atender pacientes e ampliar os estudos na área.
Eduardo Gayer, repórter do Estadão em Brasília, acompanhou o desfile de 7 de Setembro, Dia da Independência, na Capital Federal, e faz o relato, ao vivo.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo decidiu prorrogar pelo menos até o próximo sábado, 14, o alerta de risco elevado para incêndios em todo o território paulista. A informação foi dada nesta segunda-feira pela diretora de resposta do órgão, major Michele César, durante entrevista à Rádio Eldorado. Inicialmente, o alerta vigoraria até amanhã, mas as condições climáticas previstas para os próximos dias causaram a extensão do prazo.
O Brasil registra 2.758 focos de incêndio nesta sexta-feira, segundo dados do sistema Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Amazônia concentra a maior parcela das ocorrências, com 1.158. O Estado do Mato Grosso teve o maior número de queimadas, com 933 focos em 24 horas, seguido por Pará (415) e Amazonas (282). Entre os dias 1º e 6 de setembro, o País registrou 20.734 focos de incêndio com incidência de fogo em todos os seus seis biomas. Nesta semana, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alertou que o Pantanal pode desaparecer até o final do século. Durante uma audiência no Senado, ela destacou a necessidade de resolver problemas relacionados às mudanças climáticas, como aquecimento global, queimadas e desmatamento. Em entrevista à Rádio Eldorado, o climatologista Carlos Nobre, pesquisador colaborador do Instituto de Estudos Avançados da USP e Copresidente do Painel Científico para a Amazônia, apontou a ação humana como principal causa, inclusive criminosa, de incêndios. Ele também indicou como causas do calor e do tempo seco o agravamento de condições climáticas, como o El Niño e o aquecimento do Oceano Atlântico ao norte do Equador. Carlos Nobre defendeu ações conjuntas dos países para conter a emissão de gases que contribuem para o aquecimento global. Questionado sobre o alerta de Marina Silva, o cientista confirmou que o Pantanal corre “risco verdadeiro” de desaparecer, mas disse que, antes, isso pode ocorrer com “grande parte da Floresta Amazônica, até 2050”.
Na série de entrevistas com os candidatos a prefeito de SP, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) afirmou que não teme perder eleitores para o “voto útil” com o avanço da campanha eleitoral. “Tem que ter coragem e firmeza para administrar uma cidade como essa, a rua me diz que há um caminho para a gente”, afirmou a parlamentar. Tabata citou que pretende ampliar a cobertura da educação em tempo integral em 50% “durante o primeiro mandato”. Questionada sobre estimar desde já um segundo mandato à frente do Executivo da capital paulista, a candidata reforçou a vontade e disse que é uma “visão de longo prazo que está faltando para São Paulo”.
A deputada federal ainda falou sobre segurança e transporte públicos. Acompanhe a conversa, conduzida pelos âncoras Carolina Ercolin e Haisem Abaki e pelo colunista da Eldorado e do Estadão, Diogo Schelp.
Na série de entrevistas com os candidatos a prefeito de SP, Guilherme Boulos citou o uso da máquina pública pelo atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e a chegada do candidato Pablo Marçal (PRTB), a quem se refere como “franco-atirador”, como maior obstáculo para sua campanha aglutinar o campo progressista de esquerda nestas eleições. “Minha preocupação não está em pesquisas, mas buscar garantir que as eleições de São Paulo tenham um bom nível, e isso está sendo difícil para caramba”, disse se referindo a estratégia do adversário em levar os debates “para a lama”.
O deputado federal ainda falou sobre segurança pública; privatização da Sabesp e p que fará sobre invasões de terra, se for eleito. Acompanhe a conversa, conduzida pelos âncoras Carolina Ercolin e Haisem Abaki e pelo colunista da Eldorado e do Estadão, Diogo Schelp.