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Jornal Eldorado

As principais notícias do dia com Haisem Abaki e Carolina Ercolin


SEG, TER, QUA, QUI, SEX | 06:00 ÀS 09:30
PL das Fake News: empresas ainda podem ser multadas e Justiça quer acordo para fiscalização

Apesar da retirada de anúncios que indicavam suspeitas de manipulação em sites de buscas, as chamadas big techs ainda respondem a processos e podem ser punidas com multas pelas investidas contra o PL das Fake News, em tramitação na Câmara dos Deputados. A afirmação foi feita nesta sexta-feira pelo secretário Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, Wadih Damous, durante entrevista à Rádio Eldorado. Segundo ele, os processos estão em andamento e as multas podem ser de até R$ 13 milhões. Damous também anunciou a intenção de conversar com o relator do projeto na Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), para propor um acordo sobre a fiscalização das empresas, ponto ainda polêmico nos debates da proposta. Para o secretário, o Código de Defesa do Consumidor já traz os instrumentos necessários para ações da própria Senacon contra abusos que atinjam ao consumidor. Quanto às empresas, Damous vai propor que a fiscalização fique a cargo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Após “autogolpe” frustrado, presidente sul-coreano pode sofrer impeachment; ouça análise

Os partidos de oposição da Coreia do Sul apresentaram hoje uma moção de impeachment do presidente Yoon Suk-yeol, que está enfrentando pressão para deixar o cargo horas depois de ter encerrado uma lei marcial de curta duração que levou tropas a cercar o parlamento antes que os legisladores votassem para revogá-la. O impeachment de Yoon exigiria o apoio de dois terços do parlamento para a moção e, então, o apoio de pelo menos seis juízes da Corte Constitucional. A moção, submetida em conjunto pela principal legenda de oposição, o Partido Democrata, e cinco partidos menores de oposição, pode ser colocada em votação já na sexta-feira. Os principais conselheiros e secretários de Yoon se ofereceram para renunciar coletivamente e os membros de seu gabinete, incluindo o ministro da Defesa Kim Yong-hyun, também enfrentam pedidos para renunciar. Na terça-feira à noite, Yoon impôs a lei marcial de emergência, prometendo eliminar as forças “anti-Estado” depois que lutou para levar adiante sua agenda no parlamento dominado pela oposição. A lei gerou fortes protestos populares nas ruas e foi efetiva por cerca de seis horas apenas, já que a Assembleia Nacional votou para anular os poderes do presidente. Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor visitante da Universidade de Relações Exteriores da China Marcus Vinicius de Freitas, disse que, após o episódio, uma espécie de “autogolpe”, o presidente sul-coreano “tem chances reduzidas de ficar no poder”.

04/12/2024, | 11h49
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Coronel José Vicente defende revisão na segurança pública de Tarcísio: “Subiu no telhado”

A Polícia Militar de São Paulo matou 496 pessoas entre janeiro e setembro deste ano, o maior número desde 2020, conforme dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado. Além das estatísticas da letalidade policial crescente, uma sequência de casos nos últimos dias acendeu o alerta sobre a violência em abordagens da PM. Entre os casos de repercussão, estão: a morte de uma criança de quatro anos na Baixada Santista, de um estudante de Medicina baleado em um hotel da capital, o assassinato de um homem negro com tiros nas costas após uma tentativa de roubo em um mercado e, no caso mais recente, o flagrante de policiais atirando um homem de uma ponte na Zona Sul de São Paulo. Neste último episódio, a vítima sobreviveu e 13 policiais foram afastados das ruas após o início das investigações pela Corregedoria da corporação. Em entrevista à Rádio Eldorado, o coronel reformado José Vicente da Silva Filho, que é professor do Centro de Altos Estudos de Segurança da PM e ex-secretário nacional de Segurança Pública, defendeu que o governador Tarcísio de Freitas “faça urgentemente uma revisão da política de segurança” que tem à frente o secretário Guilherme Derrite. “A polícia tem compromisso com a legalidade e a ética. A política de segurança do governador subiu no telhado”, afirmou.

04/12/2024, | 11h44
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Pesquisa aponta que brasileiro busca mais atividades culturais, mas violência e preços preocupam

Em 2024, os brasileiros realizaram mais atividades culturais em comparação ao ano anterior com o aumento do consumo de streaming, novelas e idas a espetáculos. A conclusão é da pesquisa Hábitos Culturais, realizada pelo Datafolha e pelo Observatório Fundação Itaú. Segundo o levantamento, 97% dos 2.494 entrevistados afirmam ter realizado alguma atividade cultural este ano, 61% dizem realizar pelo menos uma atividade cultural presencial por mês, enquanto 88% optaram pelo formato remoto no período, superando os 72% do ano passado. A questão social continua sendo fator relevante para as práticas culturais: 59% de pessoas das classes D e E recorrem às atividades gratuitas, contra apenas 23% das classes A e B. A insegurança e a violência e questões financeiras são os principais motivos para o afastamento dos programas presenciais, com 35% cada. As justificativas são seguidas por cansaço, desânimo ou preguiça (26%), falta de disponibilidade de horários (25%) e distância em relação aos equipamentos culturais (24%). Foram entrevistados homens e mulheres, com idade entre 16 e 65 anos de todas as classes econômicas, de 06 a 16 de agosto de 2024, através de abordagem em pontos de fluxo populacional. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. Em entrevista à Rádio Eldorado, a gerente do Observatório Fundação Itaú, Carla Chiamareli, disse que os resultados indicam que “as pessoas têm sede de cultura”, mas também apontam para a necessidade de políticas públicas voltadas para vários segmentos. “O acesso à cultura tem que ser acompanhado de outras políticas, como mobilidade, zeladoria, iluminação e segurança”, afirmou.

03/12/2024, | 10h11
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“Imensa malandragem”, diz Luciana Temer sobre PEC que proíbe 3 situações de aborto legal no País

Após a aprovação na semana passada pela Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania, o presidente da Câmara, Arthur Lira, deve criar uma comissão especial para debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe o aborto no País. O colegiado a ser instalado vai analisar o mérito da matéria com autonomia para alterar o texto original. Se for admitida pelo grupo, a PEC segue para análise do plenário da Câmara. A aprovação depende dos votos favoráveis de três quintos dos deputados (308), em dois turnos de votação. A etapa seguinte é a tramitação pelo Senado. O texto de autoria do ex-deputado (cassado) Eduardo Cunha, foi protocolado em maio de 2012 e propõe alteração no artigo 5º da Constituição, garantindo o direito à vida “desde a concepção”. Atualmente, o aborto é proibido no Brasil, mas pode ser feito legalmente em três situações: quando há risco para a vida da gestante, em casos de estupro e se houver anencefalia do feto. Em entrevista à Rádio Eldorado, a presidente do Instituto Liberta, Luciana Temer, que também é professora de Direito Constitucional da PUC-SP, disse que a PEC “faz as hipóteses de aborto legal serem proibidas, o que é um direito desde 1940″. Para ela, a inclusão do termo “desde a concepção” na Constituição sem explicitar a proibição “é uma imensa malandragem” dos defensores da proposta, que foi aprovada por 35 votos a 15 na CCJ da Câmara.

02/12/2024, | 08h56
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Padilha espera aprovação de pacote fiscal pelo Congresso neste ano e nega perda com maior isenção

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), disse nesta sexta-feira que espera a aprovação pelo Congresso, ainda neste ano, do pacote de contenção de gastos anunciado ontem pelo governo. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele afirmou que “a recepção de todos os líderes foi positiva”, mas admitiu que “ruídos” na comunicação do plano geraram uma reação negativa no mercado financeiro, elevando o dólar para o patamar de R$ 6. Para Padilha, a situação deve mudar a partir de esclarecimentos dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) a partir de um almoço que terão hoje com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. “O mercado deve conhecer mais detalhadamente as medidas”, ressaltou. Na entrevista, o ministro negou que o aumento da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais possa resultar em perda de arrecadação, alegando que haverá uma compensação com a maior taxação das rendas de mais de R$ 50 mil por mês. Segundo ele, a medida “é neutra do ponto de vista fiscal”. Durante a entrevista de Padilha à Rádio Eldorado, a cotação do dólar subia de R$ 6 para R$ 6,04.

29/11/2024, | 11h43
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