A biodiversidade brasileira pode não ser a farmácia a céu aberto que muito já se alardeou - talvez esteja mais para agulha no palheiro -, mas certamente esconde riquezas que podem, sim, trazer soluções para doenças ainda sem tratamento. Para encontrá-las, porém, é preciso saber procurar. O conhecimento tradicional é de grande valia, como mostram os estudos com antimaláricos, mas ele é fonte de apenas parte dessas respostas. É preciso investigar a fundo a biologia de plantas e animais, entender seus modos de ação na natureza e aprender com eles antes mesmo de pensar em achar uma nova droga. É um processo de garimpo biológico, que, como tal, é demorado, pede paciência, muita pesquisa e investimentos pesados. Os textos abaixo mostram alguns resultados promissores obtidos em universidades e institutos do País.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.