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Direitos da criança e do adolescente

Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência: Campanha promove reflexão nas redes sociais

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Por Bruna Ribeiro
Atualização:
 Foto: Estadão

Como parte da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a Plan International realiza a campanha nacional online Engravidar Tem Hora e Não é Agora, além de ações localizadas no Maranhão, onde acontece o projeto Adolescentes Multiplicando Saúde.

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Posts nas redes entre os dias 1 e 8 de fevereiro divulgam conteúdos para adolescentes, pais e educadores, além de cartazes para fixação em escolas e busdoor (conteúdo divulgado no vidro traseiro do ônibus).

A campanha é realizada pela Plan, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Luís (MA), com o Instituto Planejamento Familiar e com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Conta ainda com o apoio do Grupo Mulheres do Brasil e do Instituto Liberta.

Dados

Segundo informações divulgadas pela campanha, os países da América Latina e do Caribe têm a segunda maior taxa de gravidez entre adolescentes no mundo. São 66,5 nascimentos a cada 1 mil meninas entre 15 e 19 anos. A média mundial é de 46 nascimentos a cada 1 mil meninas. Por isso, disseminar essa temática, principalmente para adolescentes e jovens, é essencial.

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"Entre os 10 e 19 anos, meninas, meninos e pessoas de todos os gêneros passam por um ciclo marcado por alterações biológicas que levam à maturidade sexual, ao desenvolvimento físico, social e mental. A gravidez na adolescência tem consequências sérias para jovens. Muitas vezes, é uma causa para o casamento infantil, o abandono escolar e a baixa profissionalização, o que compromete gravemente o futuro de meninas e meninos", informa a campanha.

Para Ana Nery Lima, especialista em gênero e inclusão na Plan International Brasil, saber sobre saúde sexual e reprodutiva, direitos sexuais e direitos reprodutivos é fundamental e não somente por causa da gravidez na adolescência ou não intencional, mas também para proteção de violências, de abuso e exploração sexual, entre outras questões.

Saiba mais sobre a iniciativa neste link.

 

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