Deixe sua casa mais segura e confortável para os pets

No Dia Mundial dos Animais, separamos dicas para que seus companheiros fiquem seguros e à vontade

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A arquitetura e a decoração da casa podem ajudar a tornar a vida dos animaizinhos mais segura e confortável Foto: Zeca Wittner/Estadão

Desde 4 de outubro de 1931 é celebrado o Dia Mundial dos Animais. A data foi escolhida em Florença, na Itália, durante uma convenção de ecologistas, porque no mesmo dia também é comemorada naquele país a festa de São Francisco de Assis, padroeiro do meio ambiente e dos animais.

Não há dúvida de que os bichinhos fazem cada vez mais parte das nossas vidas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2013, há 132 milhões de animais de estimação: 53 milhões de cães, 38 milhões de aves, 22 milhões de gatos, 18 milhões de peixes ornamentais e 2,7 milhões de pequenos répteis e mamíferos.

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Mas a vida com seus pets não é feita só de carinho e amor – também é preciso cuidar deles de modo adequado. Por isso, além de alimentação e dos cuidados de higiene e saúde, a arquitetura e a decoração da casa podem ajudar a tornar a vida dos animaizinhos mais segura e confortável.

A primeira dica é a mais óbvia: redes de segurança devem ser instaladas sempre que necessárias. “É essencial que a tela esteja bem presa à parede para oferecer maior segurança”, alerta o designer de interiores Henrique Freneda. 

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Os fios dos aparelhos eletrônicos e tomadas merecem cuidado extra, devendo ser encapados ou tampados para evitar que os bichinhos tomem choques. Também devem receber atenção os tecidos usados na decoração – materiais sintéticos e muita tintura podem causar alergia nos pets, explica o especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, que sugere usar algodão e lã.

Para revestir os móveis, os materiais mais indicados são couro, microfibra e poliéster, que além de neutros são fáceis de limpar, recomenda o arquiteto Pietro Terlizzi. Para quem tem gatos, o ideal são materiais lisos e que não desfiem facilmente. “Tudo precisa ser liso e sem aderência para as unhas”, diz Terlizzi. 

Materiais sintéticos e muita tintura podem causar alergia nos pets Foto: Julia Ribeiro

Quem acabou de adotar um filhote de cachorro, pode considerar um tempo nos tapetes, pois eles demoram a aprender o lugar em que devem fazer suas necessidades. Se não tiver como abrir mão dessas peças, a sugestão é escolher modelos de sisal ou fibra sintética, mais fáceis de limpar. Em relação aos objetos decorativos, é recomendável tirar aqueles mais frágeis do caminho do cão ou do bichano. Para não quebrar, guarde-os em estantes ou armários fechados. 

Se você gosta de plantas, saiba que várias delas são tóxicas para os bichinhos, como carambola, mamona e comigo-ninguém-pode. Cactos e babosas, assim como outros espécimes com espinhos, também devem ficar de fora. A arquiteta Fernanda Angelo, do Estúdio Cipó, indica jabuticaba, lavanda, alecrim, hortelã, calêndula e limão-siciliano, que devem ser penduradas em vasos de médio e pequeno porte e colocadas em lugares inalcançáveis.

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Claro, nem sempre é possível planejar tudo para receber o novo morador, mas há coisas que podem ser feitas com o tempo, como o piso. Materiais muito lisos podem fazer os animais escorregarem e até se machucarem quando pulam de um móvel mais alto para o chão. Revestimento cerâmico, porcelanato rústico e piso antiderrapante são as melhores opções. Quem tem madeira em casa pode passar um selador, para fechar os poros e evitar a infiltração de urina e fezes.

Quem tem gatinhos, pode investir sem pressa em nichos, prateleiras e escadas fixadas na parede Foto: Zeca Wittner/Estadão

E, quem tem gatinhos, pode investir sem pressa em nichos, prateleiras e escadas fixadas na parede para os peludos – que adoram escalar e subir em todos os cantos da casa – brincarem, deixando-os ainda mais felizes e saudáveis.

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