Para cada clima, uma luz

Contar com diversas possibilidades de iluminação em um mesmo ambiente amplia as condições de conforto

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Sala decorada por Cristina Bárbara com várias possibilidades de iluminação no mesmo ambiente Foto: Romulo Fialdini

Disto ninguém duvida: a iluminação é fator decisivo para o sucesso de qualquer projeto de decoração. Não apenas por seu papel determinante no bem-estar físico e emocional, mas também pela multiplicidade de efeitos proporcionados pela luz. Ocorre, no entanto, que não existe uma única receita capaz de iluminar qualquer ambiente.  Em qualquer situação, a melhor solução é aquela que atende, da forma mais eficaz, a diversos fatores, a começar pela função de cada espaço. Depois, é preciso levar em conta as atividades nele realizadas a maior parte do tempo e, evidentemente, o estilo da decoração. Só então é possível optar pelo tipo de iluminação, luminárias e lâmpadas.  Além disso, e frente a espaços cada vez mais multifuncionais, o que se busca hoje é ampliar ao máximo o número de “atmosferas” luminosas distintas em um mesmo ambiente, de maneira a atender necessidades eventuais como, por exemplo, iluminar a mesa da sala para um jantar a dois. Tarefa complicada? Nem tanto. Para saber como, acompanhe nosso roteiro organizado por ambientes. 

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Sala de estar. A iluminação indireta, ou seja, aquela produzida pelo rebatimento luminoso nas paredes ou no teto do ambiente, sem fachos de luz definidos, é a mais indicada. A utilização de luminárias do tipo coluna ou de arandelas, equipadas com lâmpadas mais potentes, já é suficiente para proporcionar o conforto necessário à permanência no ambiente. Mas, além delas, um brilho extra pode ser acrescentado à decoração pela iluminação de pontos de destaque, como estantes, objetos ou quadros. Neste caso, por meio de spots de lâmpadas LED embutidas. 

Home office. Tanto no escritório doméstico, equipado com computador, como nas salas de TV, é importante não permitir que focos de luz causem interferência nas telas. Por isso, o mais indicado é que a luminária de apoio esteja posicionada atrás ou ao lado do equipamento – ou ainda logo acima dele, a cerca de 90 cm, desde que a peça disponha de difusor de luz, impedindo a incidência direta na tela. 

Sala de jantar. Uma iluminação mista costuma garantir bons resultados, desde que a partir de lâmpadas distribuídas em circuitos separados. Opte por um lustre com facho fechado para iluminar a área da mesa e por pequenas arandelas, dispostas simetricamente nas paredes, para iluminação indireta. 

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Quarto. Por aqui, é essencial evitar que lustres e luminárias deixem os filamentos das lâmpadas aparentes, já que o ofuscamento pode incomodar quem está deitado. Uma iluminação indireta, controlada por dimmer, é a mais adequada para o ambiente. Luminárias com facho concentrado apenas nas beiradas da cama, seja na forma de abajures, arandelas ou spots embutidos. Caso opte por um lustre central, considere que as lâmpadas devem estar protegidas por difusores, como plástico leitoso ou vidro jateado.

Cozinha. Cada vez mais frequentada pelos gourmets e seus convidados, hoje, ela divide com a sala o papel de área nobre da casa, exigindo, portanto, iluminação mista. A luz fluorescente (proporcionada por lâmpadas compactas), menos densa e mais uniforme, projetada no ambiente de forma direta, continua sendo necessária. Mas nem por isso a luz quente e direcionada – produzida por lâmpadas mais quentes, para garantir maior brilho – tem de ficar de fora em pontos específicos, como a bancada de trabalho. 

Banheiros e lavabos. Nos dois espaços, o melhor a fazer é contar com um sistema de iluminação mista – indireta no ambiente e direta nas áreas da cuba e do box –, sempre acionado por circuitos separados. A região do espelho merece atenção especial: nela, é essencial contar com o apoio de uma iluminação concentrada, e quente, capaz de iluminar o rosto por igual e não produzir sombras. 

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