A influenciadora Hana Khalil fez um forte desabafo nesta terça-feira, 18, ao falar sobre ter sido vítima de importunação sexual em um restaurante. A agressão ocorreu no último domingo, 16, e foi feita por uma pessoa desconhecida. Segundo o relato, um homem com cerca de 60 anos abaixou as calças e mostrou seu órgão genital para a ex-BBB.
“No domingo, às quatro e meia da tarde, eu fui para um restaurante novo aqui perto”, afirmou a influenciadora. Na fala, Hana confessou estar de luto após a morte de sua avó, que morreu neste sábado, 15, e afirmou que foi ao local para se “distrair um pouco e respirar um ar”.
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“Meu olhar viu, de relance, esse homem que devia ter uns 50, 60 anos, deduzi eu, ele estava afastando o short dele, me mostrando o pênis, de perna aberta e olhando para a minha cara”, contou.
“Toda mulher sabe qual é esse olhar, né? Um olhar que analisa o seu corpo e olha para o seu olho. Dentro do seu olho, olhando para o seu corpo, olhando para essa região aqui, olhava para as minhas pernas. E olhava para mim e ficava afastando a perna o tempo todo”, continuou.
“Isso durou uma faixa de 20 minutos. Ele mostrava e parava. Enquanto ele afastava e me olhava, eu decidi pegar meu celular e fingir que estava tirando foto minha, me filmando e depois que consegui filmar comecei a falar com ele”, comentou.
A influenciadora, no entanto, revelou que gravou a interação com medo de que outras pessoas não acreditassem no que ela estava passando. “O pior de tudo é você ser agredida e pensar que precisa provar isso, senão vão te desqualificar.”
Ao ser filmado e confrontado, o homem fugiu do restaurante. “Eu fiz um boletim de ocorrência, fui na delegacia”, revelou Hana. Apesar de não ter a identidade do suspeito, a influenciadora afirmou que ele circula pela região e que não é a primeira vez que ele faz isso.
“Precisei verbalizar isso como forma de alerta e um incentivo às denúncias desse tipo de agressões quase diárias”, escreveu na postagem. “Minha comunidade feminina vem sempre confiando em mim e se vulnerabilizando, me senti na necessidade de dividir como vítima, afinal, todas nós pensamos em ficar em silêncio e isso só desmobiliza o problema.”
