Monique Curi revela ter sofrido com síndrome do pânico: ‘Minha vida se tornou um inferno’

Atriz contou que a morte de Pedro Almeida, filho de Manoel Carlos, engatilhou sua primeira crise de ansiedade

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Por Redação

Monique Curi revelou que já lidou com a síndrome do pânico, condição associada a crises repentinas de ansiedade aguda, que tem como características medo e desespero.

Monique Curi fala sobre síndrome do pânico. Foto: @moniquecuri_real via Instagram

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A atriz falou sobre a condição em seu podcast, A Virada de Chave. Ela decidiu se abrir sobre o assunto após seu amigo Marcelo Serrado revelar que sofre com a síndrome. O episódio foi lançado nesta terça-feira, 11.

Ela explicou que desenvolveu a síndrome após a morte de Pedro Almeida, filho de Manoel Carlos, em 2014. Ele morreu aos 22 anos, vítima de um mal súbito.

Monique revelou ter convivido com Pedro por muito tempo, dizendo que ele sempre foi uma pessoa querida e amada. “A morte dele tão de repente, tão do nada, me desnorteou completamente. Ver um menino tão novo, que você adora, ir dormir e não acordar é muito impactante”, relatou.

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A atriz ainda contou que, na mesma época, um grande amigo também morreu de forma repentina.

“Um amigo meu chamado Fabrício, de 32 anos, foi lutar jiu-jitsu, caiu duro e morreu. Um menino lindo. Então alguma coisa aconteceu comigo, que a partir dali, eu ficava chorando o tempo inteiro e comecei a achar que como eles tinham morrido tão de repente, eu também poderia morrer a qualquer momento. Minha vida se tornou um inferno porque eu só chorava e achava que iria sair na rua e morrer.”

Apesar do sofrimento, Monique procurou ajuda rápido e precisou fazer tratamento por apenas seis meses, além de praticar muitas atividades físicas.

Ela revelou que sua crise mais recente aconteceu enquanto sua filha residia na Espanha. “Ela morava na Europa e viajava muito, ia para tudo quanto é canto. E aí teve a área da rave em Israel, que foi atacada pelo Hamas. Nesse mesmo período eu ia encontrá-la e passar uns dias com ela. E ali entrei no mesmo pânico. Tinha certeza absoluta que a Victoria e eu iríamos morrer”, finalizou.

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