
Os novos trajes criados para a rainha britânica Elizabeth não serão mais feitos com peles verdadeiras, anunciou o Palácio de Buckingham; a medida foi aplaudida por ativistas dos direitos dos animais.
Só há um porém: as vestimentas futuras da monarca, de 93 anos, serão feitas com peles sintéticas, mas ela não vai se desfazer de trajes antigos adornados com peles verdadeiras. "Quando novos trajes forem criados para a rainha, qualquer pele usada será falsa", disse um porta-voz do Palácio de Buckingham. "Não estamos insinuando que todas as peles em trajes existentes serão substituídas, ou que a rainha nunca mais usará peles. A rainha continuará a reutilizar trajes existentes de seu guarda-roupa."
Ao longo dos anos, Elizabeth foi fotografada em uma variedade de trajes de peles inteiriças ou com forro de peles, incluindo estolas noturnas, túnicas cerimoniais, chapéus de inverno e casacos. O grupo de defesa dos direitos dos animais Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta) louvou a atitude. "Estamos erguendo uma taça de gim e Dubonnet à decisão compassiva da rainha de não usar mais peles", disse a Peta britânica em sua conta de Twitter.
A notícia vem na esteira de ações de várias grifes para descartar o uso de peles e melhorar sua credenciais ecológicas e éticas agora que os consumidores estão se tornando mais conscienciosos com o meio ambiente. No ano passado, a Semana de Moda de Londres, evento no qual estilistas apresentam suas criações mais recentes nas passarelas, baniu o uso de peles pela primeira vez.