O médico Roger Abdelmassih não compareceu ontem para prestar esclarecimentos na 1ª Delegacia da Mulher, no centro de São Paulo. Investigado por denúncias de pacientes de sua clínica de fertilização por suposto atentado ao pudor, ele havia faltado, em 2008, a uma primeira convocação, alegando motivos médicos. À época, o depoimento seria no Ministério Público. O médico nega as acusações e sua defesa afirma que ele deseja que suas testemunhas sejam ouvidas antes de seus esclarecimentos. A Promotoria recebeu 62 acusações de pacientes e o inquérito policial está terminando. "A expectativa é de que ele seja indiciado", disse o promotor Luiz Dal Poz. Segundo o advogado do médico, Adriano Vanni, a delegacia foi informada que ele só iria após as testemunhas. A Secretaria da Segurança disse que o médico foi intimado e, após sua ausência, o depoimento foi remarcado.