O maior erro de um confinado no Big Brother Brasil é pensar que receber um emoji de “biscoito” ou “cobra” dos colegas no queridômetro é pior do que ganhar uma “planta”. Quem entra no programa não quer ser esquecido. E os que são a favor do “entretenimento” no reality já pedem: eliminem as plantas logo na primeira semana.
Se há um participante no BBB 25, porém, que evita a todo custo a alcunha de “não jogador” é Edilberto. Desde o primeiro dia de programa, o dono de circo mostrou não ter medo de se posicionar. E, ao lado de Diego Hypolito, é o brother que mais demonstra não ter receio algum de desagradar aos colegas. Afinal, o jogo não é sobre escolher um lado?

Na semana passada, Vinícius e Aline não titubearam ao indicar Edilberto e Raissa para o primeiro paredão da edição. “Não estamos aqui para ‘sabonetar’”, disse a policial. “Eu acho que eles já imaginavam, porque nós também somos alvos dos dois. Então, é uma questão óbvia do jogo”, completou o promotor de eventos.
A indicação não veio com dúvidas, já que, logo no segundo dia, o dono de circo ganhou a antipatia dos líderes. Ele já havia escolhido um lado – ficar no mesmo grupo que Marcelo e Arleane, também emparedados – e fez questão de mostrá-lo ao público ao pedir para ser o primeiro a participar de um “aquecimento” para o Sincerão na última terça, 14.
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Para ficarem “fora de seu jogo”, Edilberto e Raissa escolheram, primeiro, Aline e Vinícius. Foi o dono de circo quem justificou: “Apesar de não conhecermos todo mundo bem, são pessoas que, na minha opinião, tentam aparecer mais do que as outras”.
A dupla recebeu de volta o ataque. Foi Aline quem falou sobre a escolha por Edilberto e pela filha: “A primeira dupla que indicamos é por conta, simplesmente, do fato que percebemos que eles estão meio desconectados da casa. O Ed fica circulando em todos os grupos, tentando, forçando uma aproximação. No início, eu entendi que era uma forma dele tentar se aproximar e ganhar esse vínculo.”
São constantes as conversas em que Edilberto, nos últimos dias, falou sobre seu grupo e seus posicionamentos. Apenas nesta segunda, 20, o tema “jogo” esteve na boca do brother por pelo menos cinco vezes:
- Durante a madrugada, afirmou que seus aliados precisam manter um grupo reduzido e unido.
- Depois, disse a Marcelo que eles precisam ter uma abordagem clara e honesta nas votações.
- Logo em seguida, exaltou a oportunidade de estar no programa.
- Mais tarde, refletiu sobre a pressão emocional de estar no paredão.
- E, por fim, comentou sobre o quanto a divisão entre VIP e Xepa gera tensão na casa.
O dono de circo tem tudo para ser protagonista do Sincerão na noite desta segunda, 20. Isso deve favorecê-lo no paredão, e a dinâmica pode ser decisiva para que o público decida quem quer ver fora da casa. O brother, porém, precisa de uma estratégia melhor para “ir até o final se quiser vencer”.
Edilberto se esquece que, antes de escolher um lado, precisa ganhar a simpatia do público. O potencial da chamada ao lado da filha foi grande no início do reality: ele e Raissa chamam a atenção, têm uma história cativante e uma dinâmica interessante de pai e filha – exemplo é a comoção que Edilberto gerou ao ficar abalado quando Raissa recebeu atendimento médico. Falta mostrar mais o que os telespectadores querem ver.