Não deu de novo. E daí? Claro, o ideal era ter sido campeão. É óbvio que a gozação dos rivais vai continuar, provavelmente em tom mais alto. Faz parte. O Palmeiras, porém, não sai de cabeça baixa do Mundial de Clubes. Ao contrário, dessa vez pode se orgulhar do trabalho feito.
O Chelsea era favorito, pelo simples fato de que, no geral, os mais endinheirados europeus conseguem montar times e elencos mais fortes do que os sul-americanos, o que dá ao futebol de lá mais qualidade e o torna mais competitivo. No entanto, o Palmeiras não fez feio.

A preparação foi bem feita. E na decisão o time se portou de maneira correta. Lutou, procurou jogar, não se acovardou. O Chelsea até dominou a maior parte da partida, mas o Palmeiras não foi presa fácil
Talvez tenha faltado um pouco mais de ousadia, de ofensividade, ao longo da partida. Mas o Chelsea também não conseguiu ser nenhum rolo-compressor. Não teve superioridade avassaladora.
Agora, é remar tudo de novo. Disputar dois Mundiais seguidos já é difícil, imagina três.
O tão sonhado Mundial não veio. Mas o Palmeiras continuará forte na busca por uma nova oportunidade de brigar pela taça que mais ambiciona.