A atitude tricolor esteve de acordo com quem precisava ganhar para fazer sombra aos líderes. Juan Carlos Osorio botou a equipe pra cima do Corinthians. Com o tempo, se viu filme repetido: a resistência e a eficiência alvinegras em ação. Num dos poucos lances de vacilo são-paulino, Luciano fez o gol. Com isso, também, deu razão a Tite, que o escolheu para o lugar de Vagner Love. Se bem que, depois, não teve participação brilhante.
O São Paulo teve o mérito de não perder a cabeça nem se afobar, como se viu em outras ocasiões. Manteve a toada, empatou com Luís Fabiano, chegou perto do gol de Cássio várias vezes e no finalzinho reclamou de pênalti em chute de Wesley que Uendel desviou (pelos critérios atuais da arbitragem, daria pênalti...).
O treinador colombiano continua com a inquietação na montagem do time. E desta vez foi atrevido no segundo tempo, com as mudanças - Auro, Wesley e até Breno entraram em bom ritmo. Destaque, porém, ficou para Luís Fabiano, com o gol, bolas na trave, movimentação intensa, chutes e, o mais importante, sem tomar cartão.
O valor do Corinthians, como sempre, foi o autocontrole na hora do aperto. Até quando ficou com um a menos pela expulsão de Felipe. Isso explica, em parte, por que Tite raramente muda a forma de a equipe jogar.