Apesar de sua semente ter sido plantada no Brasil, o UFC se firmou mesmo nos Estados Unidos. As duas edições realizadas no Rio - a primeira em agosto, com Anderson Silva, a segunda ontem, com José Aldo e Vitor Belfort - consolidaram de vez a febre pelo MMA (artes marciais mistas) no Brasil. Mas os dirigentes do UFC não vão parar por aí.Dana White, presidente da marca, e sua equipe querem conquistar novos territórios pelo planeta. E, dentro desta lógica, a empresa faz questão de preencher os cards com lutadores locais, a fim de cativar o público que assiste ao vivo. "Acabamos de iniciar a venda de ingressos na Suécia (para o evento de abril) e estamos muito bem. México, Itália, Leste Europeu e Japão também estão na nossa lista", antecipa Marshall Zelaznik, diretor de desenvolvimento internacional do UFC.A exploração de novos mercados, no entanto, não significa que o Brasil vai perder espaço. Depois do sucesso das duas edições no Rio, o UFC, há uma apresentação programada para junho - Zelaznik gostaria que fosse em São Paulo. As negociações estão em curso e Morumbi e Pacaembu são as prováveis locações, mas não há nada acertado. O executivo acredita que haja uma definição em até dez dias. Certo é que ainda há muito espaço para o crescimento do MMA no mundo - e mesmo nos EUA. O cobiçado mercado de Nova York, por exemplo, está fora do alcance do UFC. Uma lei estadual proíbe a realização de eventos de MMA em seu território. Os executivos, agora, trabalham para derrubar a proibição.
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