PUBLICIDADE

Ativistas pelo Tibete são deportados após protestos em Pequim

Os quatro estrangeiros, dois norte-americanos e dois britânicos, foram mandados de volta para os seus países

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Quatro estrangeiros que estenderam a bandeira do Tibete em protestos dramáticos no principal estádio olímpico da China foram deportados e devem chegar a seus países nesta quinta-feira, informou o grupo do qual os ativistas fazem parte. Dois norte-americanos e dois britânicos, membros do grupos Estudantes pelo Tibete Livre, abriram bandeiras tibetanas e cartazes declarando "Um Mundo, Um Sonho: Tibete Livre" e "O Tibete será livre", na quarta-feira, no primeiro grande protesto em Pequim antes dos Jogos Olímpicos. Os americanos Phill Bartell e Tirian Mink foram colocados em um avião para São Francisco. Os britânicos Iain Thom e Lucy Marion foram deportados para Frankfurt, na Alemanha, e estavam voando para Londres, disse o grupo em um comunicado. Bartell afirmou que ele e Thom escalaram um poste de energia perto da fortemente vigiada área do Estádio Ninho de Pássaro. Ele queria colocar no centro das atenções a letal política do governo chinês com relação ao Tibete e a tentativa chinesa de usar as Olimpíadas para "encobrir seus abusos aos direitos humanos", segundo o comunicado do grupo. "Uma vez que o governo chinês fez tudo o que tinha a seu alcance para silenciar as vozes no Tibete nesse momento crítico, é imperativo que os cidadãos do mundo se manifestem", disse Thom, segundo a nota.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.