O técnico da seleção brasileira masculina de basquete, o espanhol Moncho Monsalve, estará em Madri (Espanha) de quinta a domingo para acompanhar a Copa Del Rey, que tem a participação do brasileiro Tiago Splitter, do Tau Cerâmica. Depois, Moncho viaja para os Estados Unidos, onde assistirá aos jogos dos brasileiros que atuam na NBA. No dia 27, o técnico verá o pivô Nenê Hilário na partida entre Denver Nuggets e Los Angeles Lakers. No dia 1.º de março será a vez Leandrinho Barbosa no jogo Phoenix Suns x Los Angeles Lakers. A última parada será em Cleveland, no dia 3, onde assistirá ao ala/pivô Anderson Varejão no confronto Cavaliers x Milwalkee Bucks. No Brasil, as partidas do NBB estão sendo acompanhadas pelo assistente técnico José Alves Neto e pelo preparador físico Diego Jeleilate. "Costumo assistir todos os anos à Copa Del Rey, geralmente como comentarista de TV. Agora vou como técnico da seleção brasileira observar as partidas e conversar com o Tiago Splitter. O meu objetivo com essas viagens é falar diretamente com os atletas para saber do comprometimento deles com a seleção, planejar a volta aos treinos, o período de descanso entre o compromisso com o clube e a equipe nacional. Não quero falar por e-mail ou telefone. Prefiro conversar pessoalmente, com honestidade e clareza", destacou o comandante. "Quero conversar com todos os atletas, não só com o Splitter e os da NBA. Pretendo falar ainda com Marcelo Huertas, João Paulo Batista, Paulão Prestes, Jonathan Tavernari, Lucas Cipolini e outros. Acompanho o desempenho de todos pelas estatísticas. Eu não paro de trabalhar, pensando na melhor preparação possível para a Copa América", afirmou, sobre a competição que acontece em agosto no México. Ele ainda garantiu que não existe a possibilidade de o Brasil ficar fora do Campeonato Mundial, que acontece na Turquia em 2010. Para isso, o time precisa ter um bom desempenho na Copa América. "Será uma competição muito equilibrada, com várias equipes com chances de conquistar a vaga, como Argentina, Porto Rico, Canadá, sem esquecer o México, que joga em casa. Acredito na força e no alto nível do basquete brasileiro e vamos estar no Mundial da Turquia, com certeza. Vale ressaltar que somente brasileiros e americanos estiveram nas 15 edições anteriores", assinalou.