COB bancou Copa Pan-Americana. CBV, sem verba, não pagou jogadoras e seleção treinou 1 mês para reduzir custos.

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Por Bruno Voloch

Não foi só a deficiência técnica da maior parte do grupo que determinou a campanha vexatória da seleção brasileira feminina na Copa Pan-Americana.

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O fracasso, em parte, pode ser justificado pela preparação inadequada para disputar o torneio.

O blog apurou que a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, por questões financeiras, tinha cortado a Copa Pan-Americana do calendário e desistido de jogar a competição. O COB, Comitê Olímpico Brasileiro, entrou no circuito e decidiu bancar a viagem da delegação para a República Dominicana.

 

O BRASIL, caso não jogasse, ficaria de fora dos jogos Pan-Americanos de 2019.

Ainda assim a CBV ajudou pouco.

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Até onde o blog chegou, as jogadoras da seleção não receberam nenhum tipo de remuneração durante o período que ficaram treinando. Período esse que foi reduzido ao máximo.

As atletas estavam liberadas desde maio, se assim determinasse a comissão técnica.

Só que por questões financeiras e exigência da CBV, a seleção se juntou apenas 30 dias antes do início da competição, tempo considerado longe do ideal.

O BRASIL terminou a Copa em quarto lugar conseguindo a proeza de vencer Colômbia e Argentina apenas no tie-break e perder para o Canadá na disputa do bronze por 3 a 0, resultado inédito na história do vôlei brasileiro.

Os 5 primeiros garantiam vaga no Pan.

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Estados Unidos, República Dominicana, Canadá, BRASIL e Colômbia se classificaram.

 

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