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Muito choro e pouca bola. BRASIL, previsível, fracassa no Japão. Foi melhor assim.

Uma vitória pouco convincente por 3 a 2 como prêmio de consolação. Assim terminou a decepcionante, ainda que previsível, e frustrante participação do BRASIL no mundial do Japão.

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Por Bruno Voloch

Nada porém que não estivesse no script.

Verdade seja dita, essa seleção brasileira nunca foi confiável e a derrota no primeiro set para as japonesas, que eliminou oficialmente o BRASIL, retrata exatamente o que foi o time durante a competição.

Instável emocionalmente, se arrastando fisicamente, sem confiança e altos e baixos.

 

Foram 30 erros em 5 sets.

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E no fundo foi melhor assim, até porque seria um desastre avançar ao final 6 e cruzar com China, Itália, Estados Unidos e a própria Sérvia, que logo no segundo jogo do mundial passou por cima do BRASIL sem a menor cerimônia.

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Ali já ficava claro que a seleção não iria longe.

Aliás, sem essa de culpar a Sérvia. Quem faz jogo duro com o México e perde duas vezes no ano para a Alemanha não pode reclamar de nada.

É o pior resultado desde que José Roberto Guimarães assumiu o cargo.

O técnico, de prestígio inabalável, errou nas escolhas que fez dentro e fora de quadra. Arriscou insistindo com várias atletas longe das condições físicas ideais, como Fernanda Garay, que assumiu publicamente não estar 100%.

Estratégia que custou caro.

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O mais grave é que o BRASIL não renova ou não se permite renovar. O maior exemplo foi ver Adenízia, que jamais se firmou em mais de uma década, jogar o terceiro mundial consecutivo como reserva.

A fila não anda.

O mundial do Japão precisa servir como lição.

Tomara.

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