Nada porém que não estivesse no script.
Verdade seja dita, essa seleção brasileira nunca foi confiável e a derrota no primeiro set para as japonesas, que eliminou oficialmente o BRASIL, retrata exatamente o que foi o time durante a competição.
Instável emocionalmente, se arrastando fisicamente, sem confiança e altos e baixos.
Foram 30 erros em 5 sets.
E no fundo foi melhor assim, até porque seria um desastre avançar ao final 6 e cruzar com China, Itália, Estados Unidos e a própria Sérvia, que logo no segundo jogo do mundial passou por cima do BRASIL sem a menor cerimônia.
Ali já ficava claro que a seleção não iria longe.
Aliás, sem essa de culpar a Sérvia. Quem faz jogo duro com o México e perde duas vezes no ano para a Alemanha não pode reclamar de nada.
É o pior resultado desde que José Roberto Guimarães assumiu o cargo.
O técnico, de prestígio inabalável, errou nas escolhas que fez dentro e fora de quadra. Arriscou insistindo com várias atletas longe das condições físicas ideais, como Fernanda Garay, que assumiu publicamente não estar 100%.
Estratégia que custou caro.
O mais grave é que o BRASIL não renova ou não se permite renovar. O maior exemplo foi ver Adenízia, que jamais se firmou em mais de uma década, jogar o terceiro mundial consecutivo como reserva.
A fila não anda.
O mundial do Japão precisa servir como lição.
Tomara.
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