Precisa ser enxergado como liberdade de escolha e independência. Um chute no comodismo. Recado esse enviado via bola, dentro de quadra e por todos os lados na final paulista.
É discutível no vôlei o tal conceito de liberdade como sendo o direito de agir segundo a própria vontade, ou seja, de acordo com o livre arbítrio. Ser livre é poder escolher entre fazer ou não fazer algo e colocar em prática a própria vontade.
Não são poucas as jogadoras que se deixam levar pela cabeça de determinados empresários que só visam o bolso e não o futuro da atleta. A maioria acaba invariavelmente sendo encaminhada para a proposta mais interessante financeiramente deixando a questão técnica em segundo plano.
Mas escolher é liberdade?
Não.
Se você não pôde conhecer bem e tomar consciência das duas opções, então essa não foi uma escolha livre. Nesse ponto, a escolha, repito, não é livre no sentido mais real da palavra. Elas perdem a oportunidade de conhecer e seguir novos caminhos influenciadas pelos agentes, nem todos, e a conhecida lavagem cerebral.
Encostadas, perdem espaço e tempo. Se limitam a treinar e servir água nos tempos.
Sair e jogar sempre foi a melhor saída.
O resultado obtido por Barueri fez um bem enorme ao vôlei.
O que se escreve aqui não é uma fórmula pronta e nem algo mensurável, mas fato é que Tainara, Maira, Juma, Diana e Lorenne acertaram na decisão que certamente não passou apenas pelos responsáveis por gerenciar suas respectivas carreira.
Não foi uma simples coincidência.