O vôlei com conhecimento e independência

Pri Daroit admite mudança e amadurecimento: 'Quero retribuir a confiança que o Minas depositou em mim'.

Ela evita falar do passado. Respeita, embora aparentemente não concorde, com as decisões tomadas. Fato é que Pri Daroit mudou e para melhor.

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Por Bruno Voloch

O blog conversou com a jogadora do Minas, o destaque do time na Superliga.

Aos 29 anos, a ponteira gaúcha admite que está mais madura, fala da boa fase finalmente como titular e foca exclusivamente no trabalho no clube.

 Foto: Estadão

Humilde, não comenta sobre seleção e só pensa em evoluir e retribuir a confiança do Minas.

Você sempre foi considerada uma das promessas do vôlei brasileiro. Por que a Priscila nunca se firmou?

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Acho que é difícil apontar apenas um fator, mas o que posso falar é que estou me sentindo mais madura e preparada para procurar fazer uma boa temporada.

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Na temporada passada o Minas contratou a Jaqueline e você foi para o banco. Achou justo? Isso atrasou sua evolução no Minas?

Não cabe a mim dizer se foi justo ou não, fato é que se o Minas a contratou, teve seus motivos para isso. Atleta sempre quer estar jogando, mas procurei ajudar quando era requisitada.

A sequência de jogos com o Lavarini foi determinante parta você se firmar?

Com certeza, há alguns anos venho procurando ter uma sequência, mas como citei anteriormente por fatores diversos não acontecia. Esse ano estou tendo a oportunidade de jogar mais e isso está sendo muito importante para mim mas sei que ainda posso melhorar e vou procurar buscar uma regularidade até o fim da Superliga.

 Foto: Estadão

Você não teve mais oportunidades na seleção brasileira. Ainda sonha com isso?

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O meu foco hoje é exclusivo no Minas, estou tendo uma sequência e quero aproveitar para ajudar o time de todas as maneiras possíveis porque além dos meus objetivos pessoais, temos os objetivos coletivos e vamos correr muito atrás deles. Além disso quero retribuir a confiança que o Minas sempre depositou em mim.

O seu vôlei foi sempre muito elogiado mas faltava algo para engrenar. Muitos falavam em falta de confiança ou inconstância. Ainda existe?

Todo atleta tem seus defeitos e seus pontos fracos, eu tenho os meus mas o que posso falar hoje é que me sinto uma atleta mais madura, mais focada, procurando sempre melhorar e evoluir, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Me sinto em um bom momento e vou continuar me dedicando para estar cada vez mais preparada.

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