Combinado do Brasil leva a melhor na festa chechena

Com direito a dancinha, líder da república russa jogou contra ídolos, como Dunga, Bebeto, Romário, Cafu e Ronaldão

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O evento foi anunciado como um amistoso contra a seleção brasileira pentacampeã na Copa do Mundo de 2002, mas acabou como um jogo contra um combinado de ex-campeões mundiais do Brasil e uma seleção de jogadores e veteranos, comandada em campo pelo líder da Chechênia , Ramzan Kadyrov, e reforçada pelos alemães Lothar Matthaeus e Oliver Kahn. No final, vitória por 6 a 4 para o combinado brasileiro.Kadyrov jura que todos os jogadores brasileiros vieram a convite - como Romário, Cafu, Dunga, Júnior Baiano, Raí, Bebeto, Élber, Denilson, André Cruz, Zé Mario, Roque Júnior, Djalminha, Zetti e Roberto Carlos - e abriram mão de cachê para jogar apesar da doação de fundos para as vítimas das enchentes do Estado do Rio."O jogo foi um show. Queríamos que as pessoas entendessem, por meio do futebol, que somos uma nação pacífica", disse o líder da república russa, de 34 anos. A realidade, no entanto, é bem diferente. Há anos a Chechênia está em conflito com o governo central da Rússia, com grupos armados reivindicando a independência da região e recorrendo com frequência ao terrorismo. Kadyrov subiu ao poder em 2004, depois que seu pai, Akhmad, que comandava a Chechênia, foi morto em um atentado no mesmo local do jogo de ontem. O dirigente é considerado rigoroso.A tensão, no entanto, foi esquecida por algumas horas, com o estádio Sultan Bilimkhanov, com capacidade para dez mil torcedores, aberto ao público e totalmente lotado. Quem esteve presente pode ver os dois gols de Kadyrov que deu um show à parte: chorou na execução da canção "Allahu Akbar" (Deus é grande) antes da partida e executou uma dança típica da região, chamada lezginka.Os gols do Brasil foram marcados por Romário e Bebeto, duas vezes cada um, além de Cafu e Sávio.

Comentários

Os comentários são exclusivos para cadastrados.