O Santos recebe o Fluminense hoje, às 18h10, e aposta na boa fase do artilheiro Kléber Pereira - fez seis gols nos três últimos jogos na Vila Belmiro - para continuar invicto no returno do Campeonato Brasileiro, aumentando para seis os jogos sem derrota, e diminuir o risco de queda para a Série B. O técnico Márcio Fernandes vai saber somente depois de testes no vestiário se Fabiano Eller, seu mais importante jogador da defesa, e Michael, que estão sob intenso tratamento médico, poderão jogar. Fabão e Molina, respectivamente, serão os substitutos no caso de veto dos titulares. "Vamos esperar até quando for possível porque um dos pontos altos de nossa reação é repetir a formação, mudando apenas o necessário, para que haja maior entendimento entre os jogadores", adiantou Márcio. Uma alteração está confirmada: Kléber, que serviu à seleção nas Eliminatórias, retorna à lateral-esquerda, saindo Carleto. Há 11 dias fora da zona de rebaixamento, depois de sofrer durante 19 rodadas, o Santos tem dois comportamentos distintos. Um é o adotado pelo treinador e pelos jogadores nas entrevistas, falando da tradição do clube e prometendo classificação para a Copa Sul-Americana. Outro é dentro de campo, com o time fechando todos os espaços do meio para trás, na esperança de que Kléber Pereira se encarregue de levar o time à vitória. O expediente tem dado certo. "É um jogo importante porque Santos e Fluminense são duas forças que estão com a corda no pescoço. São duas equipes com profissionais competentes e, por isso, acredito que a partida será disputada em alto nível", prevê Roberto Brum. De problema para o técnico Cuca, que trocou o Santos pelo Fluminense, e volta hoje pela primeira vez à Vila Belmiro, o volante passou a solução para Márcio. "Acredito que será a partida mais difícil da era Márcio Fernandes pelo fato de Cuca conhecer nosso time, nossos jogadores", opinou o atleta. " Mas Márcio trabalhou a semana inteira para que ele (Cuca) encontre um Santos bem diferente. Além disso, nós conhecemos o treinador do Fluminense." Brum foi um dos jogadores pedidos por Cuca, que, no entanto, não teve paciência para esperar que entrasse em forma para escalá-lo. A diretoria endossou a decisão do treinador, tentou reduzir seu salário e pretendia até emprestá-lo de graça. Com a efetivação de Márcio Fernandes, Brum voltou a ter chance e começou a jogar bem.