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Ex-atletas ficam entre o otimismo e a descrença

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Por Redação
Atualização:

Ex-atletas do basquete nacional estão entre o otimismo e a descrença quanto à criação de um campeonato organizado pela Liga de Clubes. Oscar Schmidt, que organizou a primeira competição independente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), por meio da Nossa Liga de Basquete (NLB), acha que a iniciativa atual pode dar certo. "Vejo com otimismo. Se a CBB quer que a Liga dê certo, não tem como dar errado", diz o ex-jogador da seleção. "Se funcionar, será o primeiro passo para o ressurgimento do basquete." Oscar acredita ter deixado um caminho aberto. "Acho que o maior legado que a NLB deixou é seu estatuto, que pode muito bem servir para a Liga atual porque na época foi aprovado com unanimidade." Alguns integrantes da Liga atual admitem que a iniciativa existente hoje é conseqüência do trabalho iniciado no passado. "Foi com a NLB que conseguimos provar para os clubes alinhados com a CBB que era possível a gente se unir para organizar um campeonato", afirma o dirigente do Winner Limeira e vice-presidente da nova Liga, Cássio Roque. Hortência também acredita no sucesso da Liga, sob algumas condições. "Só vai funcionar se o pessoal ficar unido do início até o final. O problema das iniciativas anteriores que é houve racha: metade ficou com a CBB, metade com a Liga." Outra preocupação da ex-jogadora da seleção é com a autonomia da Liga. "Ela precisa ser independente da CBB, organizada realmente pelos clubes." Mais cética, a também ex-jogadora Paula vê tudo com muita desconfiança. "Eu sempre acreditei na realização de um campeonato organizado pelos clubes. Só acho muito estranho o pessoal ter criado uma nova Liga quando já existe uma formada", comenta.

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