GENEBRA - Está na hora de começar a jogar um bom futebol. Mas, acima de tudo, está na hora de vencer. É com esse espírito que a seleção brasileira enfrenta a Itália, às 20h30 locais (16h30 no horário de Brasília), no Stade de Genève, na Suíça. A partida será a segunda da equipe sob o comando de Luiz Felipe Scolari, que colocou Kaká no banco, armou a equipe com três atacantes - Hulk, Fred e Neymar -, escalou Fernando e Hernanes como volantes e na zaga parece ter preferido Dante ao lado de David Luiz, embora por sua experiência Thiago Silva não possa ser descartado totalmente.Felipão reestreou em fevereiro com derrota por 2 a 1 para a Inglaterra em Wembley. E sabe que um bom resultado nesta quinta começará a dar à seleção a confiança e a tranquilidade que espera para que o time, nesta primeira etapa de trabalho, chegue bem à Copa das Confederações - com Mano Menezes, o time passou dois anos sem vencer uma seleção de primeira linha."Eu tenho passado aos jogadores que também é importante o resultado porque precisamos começar a ter, dentro do Brasil, um pouco mais de força, crédito e confiança (por parte da torcida). "Para isso, precisamos ter vitórias. Quando dermos o primeiro passo e depois o segundo, tenho certeza de que no Brasil vão nos olhar de maneira diferente."A contrapartida é que novo tropeço fará a desconfiança, e por extensão a pressão, crescerem. Algo que não intimida nem incomoda o experiente treinador. "Podem cobrar resultado sempre, porque quem trabalha na seleção tem de ser cobrado, independentemente das dificuldades. Eu sabia disso quando assumi. Se as coisas não forem bem feitas, equilibradas e meu time não jogar, eu tenho de ser cobrado. É o normal."