O presidente da Fifa, Joseph Blatter, assegurou que, ao contrário das suspeitas que houve antes da competição, durante a Copa do Mundo da África do Sul "não aconteceu nem uma só alarme sobre trapaças em partidas no sistema controlado pela Interpol".
"Cada Mundial tem sua própria história e sua própria cultura. Foi uma Copa do Mundo em um novo continente, com uma cultura diferente, e é preciso analisá-lo em diferentes níveis. Se formos olhar para o entusiasmo na África do Sul e para as audiências de televisão no mundo todo, foi um Mundial especial e muito emotivo", rebateu o comandante da instituiçãos às críticas com relação a organização da Copa.
A respeito dos assentos vazios que foram vistos em quase todos os jogos, Blatter comentou: "Com efeito, tivemos assentos vazios, mas não estádios vazios. Não se pode esquecer que 95% das entradas foram vendidas. As ausências mais significativas corresponderam aos assentos de convidados".
Blatter atribuiu, em parte, a frouxa atuação das equipes africanas à mudança de técnico a poucas semanas do começo do Mundial. "Não se pode comandar um time nacional quando muda o treinador responsável dois ou três meses antes da competição", explicou.
"Isto ocorreu em duas ou três Federações (Costa do Marfim, África do Sul e Nigéria)", assinalou, "e em tais circunstâncias teria sido m milagre que se classificassem".
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