A Polícia Militar de Minas Gerais proibiu a entrada no Mineirão, por 40 dias, a contar desta segunda-feira, de integrantes uniformizados e com bandeira e faixas da torcida organizada cruzeirense Máfia Azul, a maior da equipe. O motivo foram incidentes ocorridos entre os torcedores no domingo, durante a final da Copa Sul-Minas com o Atlético-PR, conquistada pela segunda vez seguida pelo Cruzeiro. A briga entre um grupo que vaiava o atacante Edílson, ainda no primeiro tempo, e outro que o defendia provocou correria na arquibancada do estádio e deixou pelo menos 40 feridos. "Foi sorte não ter acontecido algo muito pior", disse o capitão PM Fábio Lima, do Batalhão de Eventos da corporação. "Esperamos que a proibição sirva para conscientizar essas pessoas de que estádio de futebol é um local para lazer, não para tumultos." O lateral argentino Sorín, herói do jogo por marcar o gol da vitória e homenageado pela torcida e pelos dirigentes no Mineirão, em sua despedida de Belo Horizonte, adiou desta segunda-feira à noite para a terça-feira de manhã o embarque para a Europa, onde se integra à seleção de seu País nos preparativos para a Copa do Mundo. Segundo assessores do Cruzeiro, Sorín, que após o Mundial segue para a Lazio, da Itália - o clube pagou US$ 9,5 milhões pelo passe - seguiu recomendações dos médicos cruzeirenses, para que repousasse em casa por mais algumas horas. É que ele sofreu um corte na testa, na partida com o Atlético-PR, e levou seis pontos.