A Arena da Baixada receberá na quinta-feira um duelo de times sob pressão. Com a mesma pontuação - seis -, Santos e Atlético Paranaense ocupam o 16º e o 17º lugares, respectivamente, no Campeonato Brasileiro, e vão se enfrentar com a zona de rebaixamento sendo uma ameaça real.
Nesse cenário, o volante Diego Pituca avaliou que o adversário está mais pressionado por atuar como mandante, mas negou que o Santos adotará a estratégia de jogar recuado, apenas explorando os erros do adversário no compromisso válido pela oitava rodada do torneio nacional.
"Acho que jogando em casa, o Atlético está um pouco mais pressionado, mas não podemos esperar muito. Temos que continuar com nosso toque de bola, continuar jogando para cima", afirmou, em entrevista coletiva nesta terça-feira no CT Rei Pelé. "O Santos tem que ir para cima, este é o nosso DNA. São três jogos que não marcamos, estamos criando boas oportunidades, mas a bola não está entrando", acrescentou.
O cenário de crise do Santos, próximo da zona de descenso do Brasileirão e há quatro jogos sem vitórias, contrasta com a situação de Diego Pituca. Contratado em 2017 para o time B após se destacar pelo Botafogo de Ribeirão Preto, ele conquistou seu espaço no elenco principal e, inclusive, foi titular em quatro dos últimos cinco compromissos da equipe.
"Quando eu fui contratado pelo Santos sabia que viria para o B e que precisava me destacar para ir ao principal. Cada jogo e treino era como uma final para subir. Agradeço ao Jair, que me subiu, espero manter esta sequência", afirmou, agradecendo as chances que vêm recebendo do técnico Jair Ventura.
Diego Pituca destacou, porém, que sua felicidade só estará completa quando o Santos superar o atual momento de turbulência. "Minha vida se transformou. Meu momento é bom por estar jogando, mas estou triste pelos quatro jogos sem vencer", concluiu o meio-campista, de 25 anos.