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Eliminatórias Africanas: seleções tradicionais estão em situação complicada

Gana, África do Sul e Camarões estão fora da zona de classificação

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Participam 52 seleções. Na primeira fase, as 24 com colocação mais baixa no Ranking da Fifa se enfrentaram entre si em um mata-mata. As 12 que avançaram se juntaram às outras 28 mais bem colocadas. Essas 40 se dividiram em dez grupos de quatro times cada, que se enfrentam em ida e volta.Atualmente, está para começar a terceira rodada desta etapa e seleções tradicionais, como Gana, estão em situação complicada. Somente os vencedores de cada chave avançaram para a última etapa, em que eles se enfrentam em cinco confrontos de ida e volta. Quem ganhar, estará na Copa do Mundo.Outras equipes tradicionais do continente como África do Sul, Marrocos, Argélia e Camarões, sequer estão na liderança de seus grupos e, por esse motivo, também correm risco de ficar fora até mesmo da fase final.Nas duas rodadas realizadas até aqui já ocorreram surpresas. Congo somou seis pontos e ainda não levou gols, assim como Zâmbia, que lidera a chave depois de derrotar GanaPrincipais candidatos:- Costa do Marfim: é uma equipe experiente e com vários jogadores de renome no futebol europeu, principalmente no ataque, como Drogba (Galatasaray), Gervinho (Arsenal) e Kalou (Lille). Do meio para trás os destaques vão rareando, mas o técnico francês Sabri Lamouchi tem à disposição Romaric (Zaragoza), Touré (Manchester City), além do zagueiro Boka (Stuttgart). O problema está no gol, onde Barry (Lokeren-BEL) já provou que não é confiável.- Gana: foi a melhor seleção africana nas duas últimas Copas e aposta no vigor físico para se dar bem. O destaque é o artilheiro Asamoah Gyan (Al Ain-EAU), que já marcou 31 gols em 70 jogos pela equipe. Outro jogador de renome é o meia Kwadwo Asamoah (Juventus). O problema é que falta ao time alguém com mais técnica e capaz de quebrar o estilo brucutu de jogar.- Nigéria: ganhou a Copa Africana de Nações com um elenco jovem e promissor. Os grandes nomes atuam no Chelsea: o atacante Victor Moses e o meia John Obi Mikel. O técnico Stephen Keshi tem dado mais espaço para jogadores que atuam no próprio país e destaque têm aparecido, como o meia Sunda Mba (Warri Wolves), autor do gol do título continental. Mas a falta de experiência pode pesar contra. 'Veteranos' como Obafemi Martins, por exemplo, têm recebido poucas chances. - Tunísia: a equipe do Norte da África venceu os dois jogos que fez nesta etapa e está em uma chave fácil, ao lado de Serra Leoa, Guiné Equatorial e Cabo Verde. Por isso, o time é favorito para avançar, embora possa sentir falta de talentos individuais em etapas futuras.

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