Farah põe bola de prata para escanteio

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, decidiu nesta sexta-feira aposentar a bola prateada nos campos paulistas, depois de ler reportagem sobre o assunto no jornal o Estado de S.Paulo. Por meio de sua assessoria de imprensa, ele informou não ter gostado da novidade. O resultado é que a bola branca deve voltar a entrar em campo no domingo em Itu, na primeira partida pela final do Superpaulistão entre Ituano e São Paulo. Melhor para jogadores, torcedores e narradores esportivos, que nas semifinais do torneio penaram para conseguir enxergar a bola em campo. Muito escura, ela praticamente desaparecia no gramado. Quando erguida em tiros de meta ou cruzamentos a situação ficava ainda pior. Com a arquibancada ao fundo, pior ainda. Mas como os próximos jogos serão à tarde, as mudanças talvez tenham vindo com atraso. O narrador da Rede Record Nivaldo Prieto, que se queixou muito das dificuldades que teve para transmitir a semifinal na quarta-feira à noite, disse que durante o dia a missão havia sido menos complicada. "Durante o dia, só estranhei mas não tive dificuldades." Os goleiros do São Paulo e do Corinthians também haviam reclamado da bola. Eles encontraram dificuldade para ver a bola durante o jogo. O São Paulo chegou a comprar dez bolas e a fazer treinamentos utilizando a novidade para minimizar os problemas. O presidente da Cambuci S.A., que detém a marca Penalty, chegou a dizer na quinta-feira que a idéia de colocar em campo a bola prateada era da empresa, seguindo uma tendência da Europa. Diante das queixas, ele afirmara que a empresa vai usar uma cor mais clara.

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