SÃO PAULO - Quando chegou ao São Paulo, Paulo Henrique Ganso tinha como uma das metas de carreira voltar a vestir a camisa da seleção no curto prazo. Quase um ano depois, o meia ainda luta para reencontrar seu espaço no futebol e vê um retorno ao time de Luiz Felipe Scolari como sonho distante à medida que suas atuações irregulares nem de longe lembram as do tempo do Santos.Ciente de que não faz parte dos planos de Felipão, Ganso tenta reconstruir a carreira no São Paulo e admite que por enquanto pensar em voltar à seleção seria sonhar alto demais. Por isso mesmo ele foca suas atenções no clube e sabe que, se ajudar a tirar o time das últimas posições do Campeonato Brasileiro, crescem suas chances de voltar a ser observado."O pensamento de voltar à seleção sempre vem, é claro, mas agora só consigo pensar no São Paulo e em ajudar a tirar o clube dessa situação. Depois disso e, se tivermos êxito, posso voltar a pensar em seleção", afirmou o camisa 8.Fora de campo o jogador protagonizou um movimento que surpreendeu muita gente ao romper com a DIS, que administrava sua carreira e tem quase 70% dos seus direitos econômicos. Recentemente ele deixou a empresa, que esteve ao seu lado durante toda a briga para sair do Santos, para ser empresariado por Giuseppe Dioguardi. Apesar da ruptura, ele afirma que não teve problemas com ninguém da empresa e elogiou seu novo empresário."Continuo tendo amigos na DIS, isso não muda. Achei que era hora de mudar e por isso tomei essa decisão e optei pelo Giuseppe, que está me ajudando com diversas coisas fora de campo e faz um trabalho muito bom. É um amigo que eu ganhei", comentou o meia, que será titular contra o Fluminense no domingo.
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