Janeiro trouxe uma preocupação extra para dirigentes, jogadores e advogados especializados em direito esportivo. Dez meses após o fim do passe - artifício que mantinha o atleta vinculado ao clube mesmo após o final do contrato -, há quem aposte numa enxurrada de ações na Justiça do Trabalho. Isso porque não são poucos os atletas de futebol cujos contratos venceram em 31 de dezembro e, insatisfeitos em seus atuais empregos, pretendem mudar de ares. Nos últimos três anos, mais de cem atletas conseguiram pela via judicial autorização para mudar de clube no Estado de São Paulo, pelos mais variados motivos. A sonhada liberdade, no entanto, não é algo tão líquido e certo como se imagina. Agora, a crise econômica e dúvidas quanto à interpretação da Lei do Passe podem frustrar os planos de transferência. Leia mais no Estadão