Lima, ídolo do Santos e 4º jogador com mais partidas pelo clube, morre aos 83 anos

Conhecido pela versatilidade, o ‘Curinga da Vila’ defendeu o time na era Pelé e conquistou 22 títulos

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Quarto jogador que mais vestiu a camisa do Santos e conhecido por sua versatilidade em campo, Antônio Lima dos Santos, ou simplesmente Lima, morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos. O ídolo alvinegro, bicampeão do mundo em 1962 e 1963, estava internado havia um mês em decorrência de problemas nos rins e no coração. O velório começa às 22h desta segunda no Salão de Mármore do Santos. A cremação será na terça, às 11h, no Memorial Necrópole Ecumênica, mesmo local em que Pelé está sepultado.

O Santos lamentou a morte de Lima e decretou luto oficial de sete dias e bandeira hasteada a meio mastro. O clube ainda não divulgou informações sobre o velório e o sepultamento do ex-jogador. “Antônio Lima dos Santos deixou sua marca eternizada na história do Santos. Foi um polivalente atleta que se propunha, com grande qualidade, atuar em qualquer posição para ajudar o time dentro de campo”, comunicou o clube, em nota.

Lima participou da apresentação do defensor Luan Peres, em 2024. Foto: Raul Baretta/ Santos FC

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O Curinga da Vila, como era conhecido, defendeu o Santos de 1961 a 1971, durante a era Pelé, e conquistou 22 títulos oficiais na Baixada, dentre eles dois Mundiais, duas Copas Libertadores, seis Campeonatos Brasileiros, três Torneios Rio-São Paulo e sete Estaduais.

“De zagueiro ou de meia, de lateral ou de atacante, Lima se doava como poucos, e era um grande exemplo a ser seguido. Sua paixão e dedicação ao clube permaneceram até seus últimos dias. Seu legado foi realizado com grande polivalência, e certamente nunca será esquecido”, afirmou o Santos.

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Lima foi o quarto jogador que mais vestiu a camisa santista. Ele anotou 63 gols e atuou em 692 partidas pelo clube, sendo superado apenas por Pelé, Zito e Pepe. Ele também disputou 18 partidas pela seleção brasileira, incluindo a Copa de 1966, na Inglaterra, e marcou seis gols.

O ídolo iniciou a carreira aos 16 anos, no Juventus. Ele chegou aos Santos em 1961, indicado pelo técnico Lula, e se tornou um dos pilares de um dos maiores times da história do futebol, atuando principalmente no meio-campo, como nos Mundiais, e na lateral direita. Ele também jogou no México, nos Estados Unidos, no Fluminense e na Portuguesa Santista.

Depois de se aposentar dos gramados, Lima continuou prestando serviços Santos, como coordenador e treinador das categorias de base, e participando de eventos e de ações de marketing do clube.

Em homenagem a Lima, a CBF determinou que haja um minuto de silêncio na rodada do meio de semana da Copa Verde e da Copa do Nordeste.

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