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Mobilidade na Copa de 2014 não preocupa o ministro do Turismo

Vinícius Lages admite que algumas cidades não finalizarão obras a tempo, mas diz que País está bem preparado

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SÃO PAULO - O ministro do Turismo, Vinicius Lages, minimizou nesta terça-feira a possibilidade de eventuais problemas de infraestrutura e mobilidade durante a Copa de 2014. Ele admitiu que algumas obras de mobilidade nas cidades-sede da competição não serão finalizadas a tempo, mas salientou que algumas capitais já possuem forte fluxo de passageiros, similar ao que deve ser observado no Mundial. "São Paulo, por exemplo, já tem uma Copa por mês", disse. "Não temos o que temer com mobilidade", acrescentou.No que diz respeito especificamente aos aeroportos, Lages avaliou que a infraestrutura já melhorou. Para ele, embora o Mundial deva elevar ainda mais o número de passageiros nas cidades-sede da competição, não deve gerar grandes problemas e rejeitou a possibilidade de um caos aéreo que penalize a imagem do Brasil junto aos torcedores.Lages também minimizou as preocupações com manifestações populares durante a Copa. Segundo ele, embora sejam esperados protestos no período de disputa da competição, entre junho e julho, uma equipe de inteligência está trabalhando para "contornar" potenciais problemas.Há menos de um mês no cargo, Lages disse que os próximos 71 dias de sua gestão serão focados nas preparações finais para a Copa. Um grupo de trabalho foi criado no ministério com objetivo de atender às necessidades de delegações e turistas.O ministro participou nesta terça-feira da abertura do Fórum Panrotas, focado no setor de turismo, que acontece até esta quarta, em São Paulo. Durante sua participação, Lages recebeu um documento assinado por 14 entidades setoriais e quatro empresas ligadas ao turismo com uma agenda de médio e longo prazo para avançar no setor. O ministro salientou a importância do turismo no Brasil, que vem sendo "uma das fronteiras de crescimento do País", e indicou que o turismo vai crescer "pelo menos o dobro do PIB". Ele avaliou, porém, que a atividade pode avançar em qualidade, eficiência e competitividade.

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