Palmeiras e Paulista abrem neste sábado, às 16 horas, no Palestra Itália, as semifinais do Campeonato Paulista. Será o primeiro tira-teima após a goleada palmeirense por 5 a 2, em janeiro, na primeira rodada desse mesmo Paulistão. Um resultado que agora não está sendo levado em consideração por nenhuma das equipes. O técnico Jair Picerni coloca o seu Palmeiras em condições de igualdade com o rival. Já em Jundiaí, aquela goleada foi tratada como um acidente, que possibilitou ao grupo assumir uma postura guerreira que o colocou entre os quatro melhores do Estado. Líder do Palmeiras dentro e fora de campo, o goleiro Marcos demonstra preocupação: "Sei que é um bordão antigo do futebol, mas teremos 180 minutos para vencer. Por isso, o segredo é apostar na inteligência. Independentemente do resultado da primeira partida, nada estará definido. Os dois times são iguais e têm condições de reverter quadros desfavoráveis." Na classificação por pontos, o Paulista está melhor, fez um a mais que o adversário. E se o Palmeiras aposta na paciência para chegar ao gol, o técnico Zetti garante que seu time não entrará em campo apenas para se defender. "Ficar 90 minutos atrás seria uma temeridade. Mas, como a maioria de meus jogadores já atuou no Parque Antártica, sabe que a pressão da torcida é muito grande. Por isso, o importante é canalizar essa energia, que poderá se tornar negativa caso o Palmeiras não abra o placar, e transformá-la em incentivo para nós", diz o treinador do Paulista. Assim como fez contra a maioria de seus adversários, Zetti analisou minuciosamente os pontos fortes e defeitos do Palmeiras. A confiança adquirida ao longo das etapas fez bem ao elenco do Paulista, formado em sua maioria por promessas.