Presidente do Etti não admite saída

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Paulista Futebol Clube, Eduardo dos Santos Palhares, voltou a negar hoje que a Parmalat esteja encerrando as atividades esportivas do Etti Jundiaí. Ele disse acreditar que alguém está interessado em desestabilizar o ambiente, às vésperas do Torneio Rio-São Paulo. As únicas mudanças previstas, segundo o dirigente, são: uma nova camisa, semelhante à do São Paulo, listrada na vertical, bem próxima do Paulista F. C. e possivelmente a troca de nome, com a saída do "Etti", para "Jundiaí F. C.". A troca de nome, segundo Palhares, seria motivada pela rejeição da Rede Globo, patrocinadora do torneio, e de algumas emissoras de rádio, em pronunciar o nome do Etti, por ser uma marca de produto. Quanto aos comentários de bastidores, de que a Parmalat já teria decidido abandonar o futebol brasileiro - depois de acumular prejuízos financeiros milionários, em negócios com suas empresas no Brasil e também por causa do prejuízo de US$ 15 milhões causado pela liberação do meia Alex pela Justiça -, Eduardo Palhares não acredita na veracidade da notícia. "Fechamos os orçamentos de 2002 e 2003", afirma o presidente do Paulista, clube cedido à multinacional italiana por 30 anos. De acordo com o contrato, a Parmalat iria bancar quatro torneios com o time de Jundiaí em 2002. Do contrato de cessão já se passaram quatro anos. A empresa anunciou que iria ampliar o Estádio Jaime Cintra e construiria o maior Centro de Treinamento do País, para o clube, o que não ocorreu até agora. Segundo Eduardo Palhares, tanto ele, quanto o presidente do Etti, Carlos Monteiro, vão negar em todas as entrevistas que haverá rompimento do contrato entre a Parmalat e o Paulista. O supervisor geral do Etti, Marcos Bagatela, não está mais atendendo a imprensa. Bastidores - Ao mesmo tempo em que diretores do Etti Jundiaí negam a saída da Parmalat do futebol, há pessoas ligadas ao clube afirmando que o processo de desligamento é irreversível. Seriam apenas mais seis meses de liberação de recursos, apenas para aqueles jogadores que aceitarem ganhar menos, até fechar o caixa totalmente, como ocorreu no processo de desligamento do Palmeiras.

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