Quando saiu do São Paulo em 2005, transferido para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, o zagueiro Rodrigo afirmou que um dia voltaria ao clube para conquistar pelo menos um título. Três anos e meio depois, às vésperas de se sagrar campeão brasileiro, o jogador revela a ansiedade para a partida deste domingo, contra o Fluminense - se vencer o time garante o inédito hexacampeonato. Veja também: Hugo fala sobre a recuperação do São Paulo Jogadores do São Paulo não acreditavam na disputa pelo título Juvenal Juvêncio: 'Quero fazer do Muricy o novo Telê' Bicampeões são-paulinos reconhecem ansiedade pelo tri Dunga elogia organização do São Paulo no Brasileirão TV Estadão: São Paulo e Grêmio, quem vai ser campeão? Vote: Quem será campeão brasileiro: São Paulo ou Grêmio? Simule os resultados das rodadas finais da Série A Brasileirão Série A - Classificação Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão "Ainda não conquistei nada no São Paulo e não vou deixar essa chance escapar", afirmou o zagueiro, que esteve no elenco campeão paulista de 2005, mas foi negociado antes do término da competição. "Quando sai falei que voltaria para conquistar um título e agora, posso cumprir a promessa", completou. Revelado pela Ponte Preta em 2000, foi no São Paulo do técnico Cuca que Rodrigo ganhou destaque. Em 2004, na volta do time à Copa Libertadores, o jogador fez bons jogos e chegou a ser considerado como um dos melhores zagueiros da competição continental. O mesmo aconteceu no Brasileirão daquele ano, quando no fim da temporada foi transferido para a Ucrânia. Este ano, depois de uma passagem ruim pelo Flamengo - o jogador logo machucou o braço direito e teve de passar por uma cirurgia - Rodrigo celebra o bom momento, no clube que considera como uma extensão de sua própria casa. "Aqui é onde me sinto bem. No Flamengo eu nem cheguei a jogar e agora, estou feliz por jogar no que eu sempre falei que é a minha segunda casa", afirmou Rodrigo. DUELO CONTRA O ARTILHEIRO Para este domingo, Rodrigo espera viver um confronto interessante contra o atacante Washington, do Fluminense. Mas nem os 20 gols do artilheiro do vice-artilheiro da competição não fazem o zagueiro são-paulino pensar em uma marcação especial. "O Washington procura os objetivos dele e eu os meus. Se tiver que marcar mano a mano, ou mesmo por zona, não vejo problema nenhum", disse. "A gente tem é que conter a euforia para partida e por os pés no chão para sair do Morumbi com o título".