Santos vai jogar o futuro de Gallo

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Por Agencia Estado
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Sem seis titulares - Robinho e Léo (Seleção), Paulo César, Fabinho e Zé Elias (contundidos) e Deivid (suspenso) - e ainda traumatizado pelas duas derrotas contra o Atlético Paranaense que o tiraram da Copa Libertadores, o Santos joga neste domingo, às 18h10, contra o Fortaleza, no Estádio Castelão, na capital cearense. Embora se considere seguro no cargo, após uma longa reunião com o presidente Marcelo Teixeira, na sexta-feira, o técnico Gallo pode perder o emprego se o time não interromper a série de quatro resultados negativos. O nome de Emerson Leão, que foi mandado embora do Vissel Kobe, no Japão, é bastante cogitado na Vila Belmiro. O time tem 13 pontos ganhos no Campeonato Brasileiro, e nos dois últimos jogos pela competição perdeu por 2 a 1 do Palmeiras no Parque Antártica e empatou por 1 a 1 com o Fluminense, na Vila Belmiro. Pior que os resultados contra Palmeiras, Fluminense e Atlético-PR foi a constatação que sem Robinho o Santos é um time comum e, em alguns momentos, nervoso e sem personalidade. Para agravar o quadro, Gallo ainda perdeu Paulo César, que apoia com eficiência e cruza bem a bola, e Fabinho, importante como primeiro volante na proteção à zaga. Em conseqüência, Ricardinho, Bóvio e Deivid (está voltando para o Bordeaux, por exigência do novo técnico, Ricardo Gomes) caíram muito de produção. A esperança de Gallo é que Giovanni, que não pôde enfrentar o Atlético-PR na quarta-feira por ter sido inscrito fora do prazo na Libertadores, assuma a responsabilidade de comandar a equipe, ditando o ritmo de jogo no meio-de-campo e se apresentando na frente para ajudar Basílio e Fabiano. "Todo mundo ficou chateado com a desclassificação, mas as coisas vão voltar ao normal com a vitória", disse o técnico. Para os jogadores, o seu discurso é quase em tom de ameaça: quem não estiver motivado, mesmo com o time estando numa situação confortável no Campeonato Brasileiro, vai ser mandado embora. O que só piora o ambiente de medo que toma conta do grupo dos menos famosos. Em termos práticos, Gallo procurou diminuir o alto índice de erros da zaga, trocando o novato Halisson por Altair, tirado da Portuguesa de Desportos. Pelo coletivo de sexta-feira não foi possível fazer uma avaliação porque o ataque reserva, com William, Douglas, Danilo e Deivid, desinteressado, não deu o menor trabalho.

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