PUBLICIDADE

Seleção do México também tem sangue portenho

Nascidos na Argentina, o técnico La Volpe e o atacante Guille Franco se preparam para enfrentar a "pátria mãe" nas oitavas-de-final.

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O México enfrentará a Argentina no sábado, em Leipzig, pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo, com dois argentinos em suas fileiras: o técnico Ricardo La Volpe e o atacante Guillermo Franco. La Volpe tem longa história nas duas seleções. Pela Argentina, foi goleiro reserva na equipe que conquistou o Mundial de 1978, disputado em seu país. Durante sua carreira, La Volpe jogou uma vez contra o México, num empate por 1 a 1 no Estádio Azteca, na capital mexicana, em 31 de agosto de 1975. La Volpe estreou na seleção mexicana justamente num jogo contra a Argentina, vencido pelo México por 1 a 0, em 4 de fevereiro de 2003. Outra história é a de Guille Franco, atacante nascido em Corrientes e que se naturalizou mexicano após boa temporada pelo Monterrey, em 2003. Ele chegou ao México em 2002, trazido pelo técnico Daniel Passarella, após jogar no San Lorenzo de Almagro, clube pelo qual conquistara o Clausura argentino e a Copa Mercosul, ambos em 2001. La Volpe o convocou à seleção mexicana em 2005. A vaga de titular veio junto com o acerto com o Villarreal da Espanha, onde atua hoje. O México voltou aos treinos nesta quinta-feira, trabalhando sem a presença de repórteres pela manhã. À tarde teve uma sessão de treino no Estádio Jhan, de Gotinga, para a qual permitiu a entrada por uns minutos de fotógrafos. A delegação deve viajar hoje a Leipizig , a 300 quilômetros de Gotinga. À noite, fará o reconhecimento do gramado do Zentrastadion, 24 horas antes do jogo contra a Argentina. O volante Luis Pérez, expulso contra Portugal, é o único desfalque.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.