Tcheco: conhecer o técnico não garante vaga no Corinthians

Meio-campo acredita ainda que terá sucesso no time alvinegro pela mescla de novatos com mais experientes

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Por Redação
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Reforço do Corinthians para a temporada 2010, o meio-campo Tcheco esteve em São Paulo na quinta-feira para assinar contrato e realizar exames médicos. Indicado pelo técnico Mano Menezes, ele acredita que não tem posição garantida no time titular que vai disputar a Copa Libertadores e o Campeonato Paulista."Com isso [conhecer o técnico] a gente já pula etapas, é um treinador que conheço o que quer, mas isso não significa titularidade ou mordomia, tenho de trabalhar para garantir meu lugar no time. Será um ano importante de vida, de calendário, disputa um título importante, ano de responsabilidade, com a base formada para conseguir o sucesso", diz Tcheco.Em entrevista à rádio Jovem Pan, o meio-campo avisa aos torcedores que não adianta esperarem por um meio-campo que sempre pega na bola nos noventa minutos de uma partida. "Sou um jogador que não aparece para a torcida, procuro me preocupar com o time, penso na marcação, fazer minha função que é armar a equipe quando a coisa está feia. Tive sucesso no Grêmio por jogar na minha característica".Sua chegada, com outros jogadores experientes no time, forma o contexto ideal para ser campeão do torneio continental, principal meta do time alvinegro para o ano de seu centenário. "É uma competição que é necessária esse tipo de jogadores com uma mescla, a competição vai exigir isso, é muito catimbada. Ter jogadores como Ronaldo e Roberto Carlos impõe o respeito que precisaremos".A fórmula para ser campeão ele aponta: "Acho que é importante para o Corinthians encaixar o time logo. Se você perguntar para quem está indo para o São Paulo, Cruzeiro, todos vão querer o título. Temos de trabalhar para conseguir o sucesso. O Souza falou que é muito bom jogar num time daqui quando está dando tudo certo".RECUPERAÇÃOO acerto com o Corinthians foi motivado, entre outras coisas, pela chance que Tcheco tem de recuperar sua imagem no centro do futebol no País, apagando a má passagem pelo Santos. "Essa é uma das minhas motivações. [No Santos] foi um futebol onde a exigência física não era muita, minha maior lesão foi lá, de posterior na coxa, fiquei dois meses parado, depois tive uma pneumonia e o time não se encaixou. Dentro da minha carreira foi o time com mais experiência", completa.