Técnico deixa Costa do Marfim por causa de seu filho

O técnico alemão Uli Stielike quer acompanhar seu filho, que precisa de um transplante de pulmão

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Por Redação
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O técnico alemão Uli Stielike disse, nesta quarta-feira, que não voltará a comandar a seleção da Costa do Marfim em razão dos problemas de saúde de seu filho Michael, em coma artificial e à espera de um transplante de pulmão. "Após falar com os médicos e minha família, cheguei à conclusão de que não tenho a tranqüilidade para acompanhar a seleção na Copa Africana de Nações. Desisti", afirmou hoje o técnico, de 53 anos, diretamente de Hannover, onde seu filho está internado. Stielike, ex-jogador da seleção alemã e do Real Madrid, tinha contrato com a seleção marfinense até depois da Copa da África, que termina em 10 de fevereiro. Michael, de 23 anos, sofre há dois anos de um problema pulmonar de origem desconhecida e foi induzido ao coma artificial no último fim de semana diante da dramática piora de seu estado de saúde. Ele está à espera de um transplante. No início da semana, o treinador acabou deixando a preparação da seleção para ver seu filho e retornar imediatamente à Alemanha. O francês Gerar Gili, técnico da seleção sub-23, assumiu interinamente o cargo enquanto a situação de Stielike não se resolver.

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