PUBLICIDADE

Torcedor do Palmeiras passa mal e morre em jogo tumultuado contra o Coritiba após briga de torcidas

De acordo com a Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos, torcedor morreu em decorrência de um problema de diabetes. Exames não constataram lesões corporais, descartando a possibilidade de o homem ter sofrido agressões

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Um torcedor do Palmeiras morreu nesta segunda-feira em jogo tumultuado após briga entre torcedores de Coritiba e do time paulista nos arredores do Estádio Couto Pereira. O confronto ocorreu no domingo e foi vencido pelo Palmeiras por 2 a 0, válido pelo Brasileirão. Não houve atos violentos dentro do estádio. De acordo com a Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (DEMAFE), o torcedor já tinha diabetes e "abusou" da ingestão de bebida alcóolica.

O palmeirense, cuja identidade ainda não foi confirmada pela polícia, passou mal no jogo e chegou a ser levado rapidamente ao hospital, mas não resistiu. Exames não constataram lesões corporais, descartando a possibilidade deco homem ter sofrido agressões dos adversários curitibanos.

Um torcedor do Palmeiras que estava no estádio Couto Pereira para o duelo com o Coritiba morreu nesta segunda-feira em decorrência de um problema causado pela diabete. Foto: Cesar Greco / Palmeiras

PUBLICIDADE

De acordo com uma nota publicada pelo Coritiba, a briga começou após torcedores do Palmeiras tentarem invadir o Couto Pereira, já no segundo tempo da partida. A Polícia Militar usou spray de pimenta para dispersar os palmeirenses e os efeitos foram sentidos por quem estava nas arquibancadas. Até mesmo alguns jogadores do Palmeiras sentiram o efeito do gás. Eles estavam fazendo aquecimento próximos ao local. 

"O clube manifesta sua total reprovação e lamenta profundamente os fatos ocorridos e a crescente escalada da violência entre torcidas organizadas em várias cidades pelo país", escreveu o clube paranaense.

Também em nota, a Mancha Alviverde, principal organizada do Palmeiras, repudiou a ação da polícia do Paraná durante a escolta para o Couto Pereira. Segundo a uniformizada, sete ônibus com 350 torcedores, todos com ingressos, saíram de São Paulo para acompanhar a partida, mas a PM errou o trajeto e o portão de entrada no estádio, deixando os veículos em uma rua repleta de torcedores rivais, que teriam arremessado pedras nos carros. A Mancha alega ainda que a PM faltou com preparo no uso de gás lacrimogêneo e armas com balas de borracha. 

"Não aceitamos mentiras que foram divulgadas como "estavam sem ingressos e tentaram invadir o estádio", "tentaram invadir a sede de outra torcida"", escreveu a liderança da torcida paulista. "Não saímos de SP com cada um pagando R$ 130 de passagem e R$ 200 de ingresso, com muitas mulheres e crianças em nossos ônibus, para não entrar no jogo, invadir sede e brigar. Também não saímos de SP para sermos mal tratados por PMs amadores, que nos jogaram em uma cilada para sermos apedrejados e massacrados dentro de ônibus." A PM da cidade informou também que dois ônibus dos torcedores do Palmeiras erraram o caminho e passaram em frente à sede da torcida do Coritiba. Foi quando a briga começou. Torcida de duas equipes estão sendo reavaliadas no Estado do Paraná. Estava liberado, mas as entidades devem voltar atrás nessa decisão.  

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.