Brasil treina no último jogo antes do mata-mata no vôlei

Equipe de Bernardinho já está classificada às quartas-de-finais e pega nesta segunda-feira a Alemanha

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Por Róbson Morelli
Atualização:

Com Giba na quadra a história foi outra. O capitão da seleção de vôlei ajudou o time a se classificar ontem para as quartas-de-final dos Jogos de Pequim. Foi mais fácil do que o técnico Bernardinho esperava — 3 a 0 contra a Polônia (30/28, 25/19 e 25/19). Depois de superar um tenso primeiro set, o time manteve o controle do jogo e não deu a menor chance para os poloneses. Nesta segunda-feira, a partir da 1 hora (de Brasília), a equipe do Brasil voltará à quadra do ginásio Instituto de Tecnologia de Pequim para enfrentar a Alemanha. Já classificada para a fase de quartas-de-final, o Brasil na verdade terá um treino forte pela frente. O jogo contra a Alemanha terá acompanhamento online do estadao.com.br. O único fundamento dos alemães destacado por Bernardinho e Giba foi o saque forte. Para anular o ataque alemão, Bernardinho já adiantou que fará mudanças na equipe. Rodrigão sairá como titular. Bruno também será mais usado. Ele espera rodar mais os jogadores nessa última partida da fase classificatória. Contra a Polônia, no domingo, Giba jogou o tempo todo e não sentiu dores no ombro. Deixou claro que, daqui para frente, estará em quadra até o final. Ele não enfrentou a Sérvia e, contra a Rússia, só entrou no final do quarto set. "Erramos menos saques e nosso contra-ataque também foi bom. O importante é que vejo um crescimento no Brasil na competição. Embora o resultado não tenha nos favorecido contra a Rússia, a equipe não jogou mal. Foi um duelo bonito, de pegada, forte. Erramos mais e isso não pode voltar a acontecer", disse o técnico Bernardinho. O Brasil não depende somente de suas forças para ficar em primeiro lugar do grupo. Precisa, além de bater a Alemanha, torcer para que a Polônia derrote a Rússia. "Tudo pode acontecer. Mas não vejo muito essa condição dos poloneses", disse Bernardinho. Se ficar em segundo lugar, o Brasil poderá enfrentar no primeiro confronto mata-mata dos Jogos Olímpicos duas seleções duras: Itália e Bulgária. "O nosso jogo encaixa menos com a Bulgária, que na minha opinião seria um rival mais duro para essa fase. Mas nunca podemos descartar os italianos. Brasil e Itália sempre dá bons jogos." O líbero Escadinha pensa igual ao treinador. "A Itália está na competição como franco atirador. Então tem condição de jogar mais solta, mais leve. Pode nos complicar. Já os búlgaros são mais fortes e duros. A verdade é que estamos preparados para levar todas as partidas para o tie-break. Não pensamos em jogo fácil aqui na China. E temos de estar atentos até o final."

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