O Comitê Olímpico Internacional já realizou 650 testes antidoping desde o início do período olímpico, sem nenhum resultado positivo até agora, disse o diretor médico do COI, Patrick Schamasch, nesta quinta-feira. Na Olimpíada, os controles passam da Agência Mundial Antidoping (Wada) para o COI -- o que ocorreu em 27 de julho, data da abertura oficial da Vila Olímpica. "Já fizemos cerca de 650 testes e não tivemos problemas por enquanto", disse Schamasch a um grupo de repórteres. Ele explicou que os exames, com amostras de sangue e de urina, são realizados em todos os locais de competição na Olimpíada, mas também em locais de treinamento em todo o mundo. O COI fará cerca de 4.500 testes antidoping em Pequim, o maior número até hoje em Olimpíadas, em um esforço para debelar atletas que denigrem a imagem dos Jogos. São mais de 10.500 atletas na Olimpíada. E agora as análises incluem um novo teste para o hormônio de crescimento humano (HGH), que em outros anos ainda não podia ser detectado. O COI testará os cinco primeiros colocados de cada prova, em todas as competições, e vários outros que são escolhidos ao acaso. Além disso, serão solicitadas amostras a atletas que já despertam suspeitas, ou são indicados por oficiais técnicos.
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