Bovespa fecha em baixa de 1,10%

O Ibovespa terminou o pregão com recuo de 1,10%, aos 67.263,75 pontos. Na mínima, registrou 67.109 pontos (-1,33%) e, na máxima, 68.057 pontos (+0,07%). No mês, o índice voltou a acumular perda, de 0,18%. No ano, a queda é de 2,94%

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Por Redação
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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou da folga prolongada do carnaval em baixa, acompanhando o sinal negativo emitido pelo exterior. O tombo dos papéis da Vale foi crucial para a queda bem mais forte aqui do que em Nova York. As ações da Petrobrás também tiveram recuo bastante expressivo. A aversão ao risco pautou o mercado hoje, com as preocupações sobre a situação da Líbia ainda em foco e, no âmbito doméstico, a expectativa com a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e a eventual adoção de medidas cambiais pelo governo. O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o pregão com recuo de 1,10%, aos 67.263,75 pontos. Na mínima, registrou 67.109 pontos (-1,33%) e, na máxima, 68.057 pontos (+0,07%). No mês, o índice voltou a acumular perda, de 0,18%. No ano, a queda é de 2,94%. O giro financeiro hoje foi bastante tímido, por causa do pregão encurtado, e somou apenas R$ 4,336 bilhões. Os dados são preliminares. A revolta na Líbia continua preocupando os investidores, à medida que a situação não se resolve e outros países produtores de petróleo podem aderir a esse tipo de manifestação. A situação na região pressiona o preço do petróleo, que segue em alta em Londres. O WTI, negociado em Nova York, entretanto, fechou em baixa, apesar da queda dos estoques de gasolina e derivados. O contrato para abril perdeu 0,61%, a US$ 104,38. Os investidores se concentraram nos dados de estoques no atacado das empresas nos EUA, que subiram 1,1% em janeiro, ante alta de 0,9% prevista pelos economistas. As vendas aumentaram 3,4%, para US$ 386,97 bilhões, o nível mais alto desde julho de 2008. Nos EUA, as bolsas fecharam em baixa: o índice Dow Jones recuou 0,01%, aos 12.213,09 pontos, o S&P 500 caiu 0,14%, aos 1.320,02 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,51%, aos 2.751,72 pontos. No Brasil, a queda do petróleo e a aversão ao risco puxaram as ações da Petrobrás para baixo. A ação ON perdeu 2,50% e a PN, 1,82%. Vale, por sua vez, desabou, 3,65% a ON e 2,90% a PNA. Além da queda dos metais no exterior, também afetou o papel uma notícia de que o governo está cobrando uma dívida de royalties de quase R$ 4 bilhões da empresa.

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