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Índice de Confiança da Indústria tem leve alta em maio

O indicador subiu apenas 0,1% na comparação com o mês anterior. O indicador que mede as expectativas em relação à evolução dos negócios em um horizonte de seis meses atingiu 144,6 pontos, o maior nível desde maio do ano passado

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Por Redação
Atualização:

Wladmir D'Andrade O Índice de Confiança da Indústria (ICI) ficou praticamente estável em maio ao subir apenas 0,1% na comparação com o mês anterior, informou nesta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ICI passou dos 103,3 pontos registrados em abril para 103,4 pontos no mês de maio. Em abril, o índice havia avançado 0,3% sobre o mês anterior. Na comparação com maio do ano passado o ICI recuou 6,0% na divulgação de hoje. Em abril, na comparação com o mesmo mês de 2011, o índice apresentava queda de 6,9%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria também apresentou um leve avanço em maio ao passar de 83,9% em abril para 84,0%. Esse resultado é o maior desde julho de 2011, quando atingiu os 84,1%, e superou em 0,2 ponto porcentual a média dos últimos 60 meses. Confiança O leve aumento da confiança da indústria em maio foi influenciado pela alta do Índice de Expectativas (IE), que avançou 0,9% na comparação com abril, para 103,4 pontos, e atingiu o maior patamar desde junho do ano passado, quando estava em 106,5 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,5% e caiu para os 103,5 pontos, na mesma base de comparação. Dentro deste subíndice, o indicador que avalia os estoques da indústria foi o destaque. A proporção de companhias que se encontram com estoques excessivos atingiu 8,8%. Em abril, esse porcentual era de 5,2%. Já 4,2% dos entrevistados consideraram ter estoque insuficiente, ante 2,5% na leitura de abril. O indicador que mede as expectativas em relação à evolução dos negócios em um horizonte de seis meses atingiu 144,6 pontos, o maior nível desde maio do ano passado (145,5 pontos). Mais da metade, ou 50,7% das 1.259 empresas consultadas, acreditam em melhora no período até outubro, enquanto 6,1% esperam uma piora. Em abril, esses porcentuais eram, respectivamente, de 52,3% e 8,2%. De acordo com a FGV, essa combinação de resultados mostra que "a atividade industrial deve seguir em ritmo lento neste segundo trimestre, com perspectiva de melhora gradual ao longo do segundo semestre".

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