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Williams-Renault. Como no passado, para fazer sucesso. Mas com Adam Parr no comando?

04/VII/11

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Por liviooricchio
Atualização:

Três equipes anunciaram ontem importantes medidas de reestruturação que, necessariamente, as farão crescer.

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O time da década de 90, como é conhecida a Williams, competirá nas próximas temporadas com motor Renault. É uma parceria de sucesso. Foram campeões do mundo em 1992, 1993, 1996 e 1997.

A Marussia Virgin estabeleceu uma parceria técnica com a McLaren. É tão profunda que a escuderia de Lewis Hamilton e Jenson Button terá participação na diretoria da companhia.

Por fim, o empresário espanhol Ramon Carabante vendeu a Hispania para o grupo de investimento espanhol Thesan Capital.

 Foto: Estadão

O novo grupo de engenheiros que trabalha na Williams no projeto de 2012 tem em Rubinho o seu ponto de referência para conceber o carro. Agora terá o mesmo motor Renault da equipe que domina o Mundial, a Red Bull.

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Se tiver um melhor orçamento no próximo campeonato, como parece possível com essa importante reestruturação, a Williams voltará a crescer. Hoje está à frente apenas dos três times que estrearam no ano passado, cujas dependências em nada se assemelham às da Williams. "Não há razão para não pensarmos em voltar a vencer já em 2012", afirmou Parr.

Segundo se comenta na Fórmula 1, porém, para a organização de Frank Williams ter a certeza de poder estar no caminho certo da evolução só substituindo seu diretor-geral. Parr é um advogado perspicaz mas sem experiência alguma com o complexo universo da Fórmula 1. O difícil é convencer Frank Williams de que Parr, apesar de hábil nas negociações com patrocinadores, não pode conduzir a escuderia por absoluta falta de conhecimento. O atual estágio de ineficiência do time seria o atestado de sua inexperiência.

Richard Branson, empresário empreendedor muito bem-sucedido, sócio da Marussia Virgin, não assistiria mesmo a seu projeto de Fórmula 1 fracassar. Em conjunto com seu sócio, a empresa russa Marussia, dispensou o projetista Nick Wirth e comprou sua estrutura técnica. Agora fez um acordo com a McLaren para uso de seus recursos que dará resultados a curto prazo.

A própria gestão do projeto terá o dedo dos profissionais da McLaren, bem como a superdependência da escuderia, em Woking, ao sul de Londres, estará à disposição do time de Brenson. Será a primeira vez que fará um teste em túnel de vento. Até agora seus dois carros, o do ano passado e desta temporada, foram projetados apenas por modelos matemáticos, algo impensável na Fórmula 1. "Precisávamos de uma medida de impacto como essa para atingir os objetivos que temos na Fórmula 1", disse o diretor da equipe Andy Webb.

Havia dúvida se a Hispania terminaria a temporada. Não existe mais: o grupo espanhol Thesan garante não só a permanência na Fórmula 1 como um ambicioso planejamento para evoluir. Possui um competente diretor-técnico, Geoff Willis, que, se dispuser de recursos financeiros, poderá produzir um carro bem mais veloz que o atual.

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