A conquista premia um projeto ambicioso, que tem de servir de exemplo. O Sport, clube tradicional no futebol, decidiu investir pesado no basquete. Trouxe jogadores como Adrianinha, Érika, Franciele, Palmira Marçal...
Este título prova que vale a pena apostar no esporte. Espero que outros centros que hoje não dispõem de equipes fortes possam adotar uma mentalidade com a dos dirigentes pernambucanos. Torço para que o basquete em centros que já têm equipes, como São Paulo (Americana, que tinha condições de ser campeã, é o exemplo), possam investir ainda mais.
Desejo ainda que as pessoas que comandam o basquete nacional possam abrir os olhos para uma administração mais profissional, atraindo mais empresas dispostas a investir na modalidade.
Não dá mais para acertar o que aconteceu antes do início do campeonato que acabou neste sábado. A LBF perdeu o patrocínio da Eletrobrás, via Lei de Incentivo do Esporte, e Bradesco, cuja verba era repassada pela Confederação Brasileira de Basquete, o que atrasou o começo do torneio.
O fato, inclusive, fez com o que o Sport, hoje campeão, também ficasse sem um de seus patrocinadores, após pagar três meses de salário sem ver o timaço que montou em quadra.
O título conquistado pelo Sport precisa realmente servir de exemplo para que o basquete feminino volto a ter destaque no Brasil.
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