Natação feminina armada para muitos anos

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A delegação feminina da natação brasileira é recorde, nessa Olimpíada: serão oito nadadoras no total - que superam as cinco nadadoras levadas pelo Brasil em Berlim-36 e Londres-48. Mas o detalhe mais importante é a faixa etária das meninas, que tem média de 21 anos. Sinal de que há muito o que desenvolver para as próximas competições. Segundo as atletas, esse processo de amadurecimento já é irreversível: ?A participação da Fabíola Molina em Sydney foi fundamental para esse recorde em Atenas. A Confederação passou a investir mais nas mulheres, possibilitando que ganhássemos experiência internacional. Já estamos bem preparadas, mas acredito que esse estágio estará mais avançado ainda nos próximos anos?, analisa Rebeca Gusmão, 19 anos, que competirá nos 50m, 100m livres e revesamento 4x100m livre. Este é o mesmo ponto de vista de Marian Brochado, também de 19 anos: ?No Pan de Santo Domingo demonstramos nossa força e nos aproximamos do Canadá?, dimensiona. Gustavo Borges, maior nome da natação brasileira, encara como natural a evolução das mulheres: ?Uma hora isso iria acontecer. Elas farão sua própria história daqui para a frente. A década de 90 foi nosssa. Quem sabe a próxima não será delas?, especula. O chefe da equipe de natação do Brasil, Ricardo de Moura, credita ao ano de 1998 o início do trabalho que eclode agora, em 2004. Foi naquele ano em que o País conquistou três medalhas no Mundial da Juventude, em Moscou. Flávia Delaroli foi prata nos 50m livre. Rebeca Gusmão, nos 100m livres, e revesamento 4x100m livre ficaram com o bronze. "A nova geração começou a surgir nessa competição e culminou com a boa performance em Santo Domingo. Renovação não é só gente nova na água. Faz-se também com resultados. Brigamos por isso também", avisou

Comentários

Os comentários são exclusivos para cadastrados.