O faixa preta Vladimir Putin, presidente da Rússia, superou o premiê britânico, David Cameron, na diplomacia do judô nas Olimpíadas nesta quinta-feira e teve a satisfação de assistir a um russo conquistar a terceira medalha de ouro de seu país no judô nos Jogos de Londres. O presidente russo, que cultiva uma imagem viril em parte por causa de suas habilidades de judoca, ficou de pé com os dois punhos para cima quando Tagir Khaibulaev derrotou o oponente da Mongólia. Em seguida, parabenizou pessoalmente o vitorioso, dando-lhe um tapinha nas costas e segurando as bochechas dele com as duas mãos. Putin e Cameron conversaram animados enquanto observavam a disputa, embora ambos não tenham chegado a um acordo sobre como abordar a crise síria, em conversações em Downing Street, a sede do governo britânico. Cameron também teve motivo para comemorar, já que a Grã-Bretanha dobrou o número de medalhas de ouro para quatro, com uma vitória no tiro masculino e na canoagem slalom, o que contribuiu para elevar o país anfitrião ao quinto lugar no quadro de medalhas. Além disso, o caso de fiasco no badminton ganhou um novo capítulo depois que a jogadora chinesa Yu Yang anunciou que abandonará o esporte. Yu foi uma das oito mulheres -- duas da China, duas da Indonésia e quatro da Coreia do Sul - expulsas dos Jogos por perder partidas deliberadamente a fim de garantir rivais mais fáceis. "Esta é a minha última competição. Adeus Federação Mundial de Badminton, adeus meu querido badminton", escreveu Yu no microblog Tencent. "Nós...apenas escolhemos usar as regras para abandonar a partida." "Vocês destruíram impiedosamente nossos sonhos. É simples assim, nem um pouco complicado. Mas isso é imperdoável", disse Yu, que com Wang Xiaoli, estava em primeiro lugar das duplas femininas. A agência estatal chinesa de notícias Xinhua atribuiu a confusão ao técnico principal, Li Yongbo.