A International Board joga luz à uma das maiores imbecilidades que o futebol brasileiro já abraçou, a chamada mão na bola e bola na mão. Até mesmo na várzea, a regra era cristalina. Depois que a Fifa e a turma da arbitragem começou a "pensar" com o apito na boca, tudo virou uma bagunça. Já não se sabia mais o que era uma coisa e o que era outra, de modo que as marcações de falta, quase sempre dentro da área, portanto, pênalti, passaram a atormentar jogadores, dirigentes e torcedores. Ninguém estava contente. O pênalti para um seria dado para outro no próximo jogo.
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A mãe do juiz passou a ser lembrada com maior frequência. Tudo estava em seu entendimento do lance. Alguns marcavam infração outros não para lances iguais. Ninguém tinha uma boa explicação. Os comentaristas da arbitragem se esforçavam para explicar alguma coisa e eles próprios tentavam entender as razões. Ninguém mais se entendia. Com isso, os jogadores passaram a atropelar os juízes em todos os jogos. Xinga-se por reversão de lateral, por anotação de qualquer falta, sendo ou não sendo infração.
Com os árbitros usam critérios subjetivos para 'mão na bola' e 'bola na mão', o VAR passou a entrar em campo. Melhorou? Claro que não. Porque a turma do VAR passou a fazer a mesma coisa dos árbitros de campo, usar da subjetividade de seus membros para tomar a decisão e chamar o colega do gramado no visor.
Então, agora, com a volta da International Board na jogada, espera-se que essa polêmica acabe. Mão na bola voltará a ser mão na bola. Falta. E bola na mão será o que sempre foi, bola na mão. Segue o jogo. Nada. Nossos árbitros perderam tempo, desaprenderam, passaram a ser submissos de imagens da TV e de um bando de parceiros que não se entendem. A arbitragem piorou. Pelo menos agora, há uma luz no fim do túnel ao menos para esses lances.